domingo, 17 de agosto de 2008

Sobre a Inevitabilidade das Coisas Numa Infestação Zumbi Apocalítica



É impressionantes como a galera nos filmes de zumbis é lerda e burra.

Todo mundo sabe que quando alguém é mordido, vai morrer, virar zumbi! Isso é lógico! E mesmo assim, nos filmes e HQs, e jogos, e coisas do gênero, as pessoas simplesmente só descobrem isso quando é tarde demais, e do pior jeito possível. Até parece que não têm cultura!

Não que eu seja um nerd, viciado em HQs, filmes, jogos ou algo assim, mas porra... todo mundo já viu um filme thrash do gênero, certo? Isso é um verdade universal, que todo mundo sabe, assim como todo mundo sabe que aranhas têm veneno, ou que cachorros espumando têm raiva.

Outra coisa estúpida é o modo como esse pessoal sempre insiste em manter seus amigos e entes queridos mordidos por perto, na esperança de que ele não virem zumbis, apesar de ninguém tenha escapado dessa regra, desde que a infestação começou. Eu sei que é difícil meter uma bala na cabeça da sua namorada, ou –que Deus nos livre de ter que fazer isso- da sua mãe. Mas fato é fato: foi mordido? Pode matar, ou abandonar, ou seja lá o que pareça mais apropriado pra sua sobrevivência!

O que estou tentando dizer é: eu sei que seu irmão é um cara legal, mas manter ele no porão não vai trazer ele de volta, e se ele escapar só vai fazer mal pra colônia que nos acolheu e nos tirou do inferno que tá essa cidade. Se você quiser eu faço isso por você.

-Pro inferno com isso, você tá certo. Me dá a pistola, vamo acabar logo com essa merda...

domingo, 10 de agosto de 2008

Protocolo 12

Meus caros, azarados e eventuais leitores, esse é só mais um texto... escrevi numa madrugada dessas, (ainda sem internet!!) sem pensar muito, por exercício, mais pra me divertir escrevendo do que para divertir vocês. Mas, como ainda não posso postar com a freqüência que gostaria, resolvi trazer até vocês o meu mais novo conto, recém intitulado “Protocolo 12”... que fala sobre muitas coisas das quais já falei em outros contos, mas... este foi se auto-escrevendo, caso acharem muito ruim, reclamem com o texto. Sem mais delongas, leiam esta porra e deixem suas opiniões.

PS: Desculpem a sinceridade, mas, não tenho nem talento, nem vontade de revisar o maldito (quem sabe a Aluada não faz isso pra mim um dia ?).

Set'Enor havia sobrevivido doze invernos, tornara-se efetivamente um homem aos olhos de todos de sua tribo; segundo a tradição, um dos anciões da tribo deveria ensinar-lhe os segredos de algum ofício. Set era fraco e magro demais para ser um guerreiro, desajeitado demais com armas para ser um caçador, e esperto demais para ser um escritor de novelas; de modo que o velho Anm' Der tomou o jovem como um de seus aprendizes nas artes dos Segredos.
De todos que podiam reivindicar Set'Enor como aprendiz, o velho Amn era o mais improvável, pois como a maioria dos sábios, vivia errante pelo mundo. Vinha do leste, escolhendo jovens por todas as aldeias que passava; somente os mais promissores eram escolhidos para se juntarem a ele, de modo que ao chegar nas terras onde vivia Set, o grupo não possuia mais que sete membros. Depois a pequena expedição deteve-se as margens do Rio Att'Vek, onde Amn iniciou os ensinamentos dos Segredos.
Mesmo que incrédulos, todos houviram a fantástica história de Amn, sobre uma estrela de metal, que pode ser vista com algo que havia sido construído em uma montanha muito distante de lá, algo chamado “telescópio”; havia ainda o fato de que ao usar a areia do deserto de Gah'Rek podia-se de alguma forma entrar em contato com o Deus dos Segredos, que ao mesmo tempo que era a estrela de ferro, era os pensamentos daqueles que o louvavam... Todos ficaram imprecionados, pois já haviam ouvido ao menos uma história sobre a magia que os sábios possuíam, capaz de fazer praticamente qualquer coisa . O grupo prmaneceu próximos ao rio até o fim do Tempo da Fartura.
No início do Tempo dos Ventos (um pálido equivalente a nossa estação do Inverno) Amn'Der recomeçou sua viagem, rumo ao Deserto Gha'Rek, onde os guiaria, e os levaria a verdadeiramente desvandar Segredos que cercam todas as coisas existentes. O percurso até o deserto foi penoso, durante todo o Tempo rumaram para o sul, passando por quase nenhum território de tribos aliadas; justamente no oitavo dia de viagem, Mih'Ald, (um aprendiz moreno e um tanto elíptico) foi devorado por um urso. Mais alguns tiveram sua viagem interrompida de forma semelhante, houve o que foi pego por uma flecha envenenada nas planícies Denne; Hal'Ile quebrou o pescoço quando despencou de uma trilha nas montanhas.E, houve o caso do menino que simplismente sumiu no meio da noite, enquanto acampavam na floresta de Tep'Mes.
De fato, quando chegaram ao deserto de Gah'Rek, restavam apenas três aprendizes, dos quais Set era um; além dele havia Ad'Lagor e Dra'Ath. Ad'Lagor, na língua dos povos civilizados significava “Estranho”, pois assim era o rapaz que atendia por este nome; a pele branca, os olhos e os cabelos negros e o hábito de descascar frutas antes de comê-las era algo que nimguém havia visto ainda, Amn e o garoto se faziam de desentendidos quando quetionavam sutilmente a origem do menino, e quando os questionavam de forma direta, eles faziam-se de mudos.
Sobre Dra, não quero comentar nada.
Vemos agora os três, observando Amn que esta dentro de um círculo, que por sua vez está dentro de outro maior, que também está dentro de outro maior. Em algumas partes do círculo há pedras, cristais, crânios e símbolos estranhos.
Apenas mantenham seus ouvidos atentos, e não entrem nos círculos – o velho está sem seus trapos, o corpo é só costelas e rugas, fazendo-o parecer um osso roído. A mão enrugada desce suavemente e apanha um poucou da areia vermelha que cobre o deserto, pondo-a então nos próprios olhos. Com uma careta, sua alma abandona o corpo apodrecido, e outra coisa entra na veste mortal. A coisa fala, com olhos da cor do deserto.
Prestem atenção organismos de significancia quase equivalente ao nulo, pois vou lhes relatar o que aconteceu a Éons atrás, mas que deixa suas mentes primitivas tão perplexas. Em uma data ainda incerta para nossos métodos atuais de investigação, um grupo de seres de classe 01 (--///status incalculável%%%X_*), resolveu criar um novo tipo de Existência, algo limitado, de fácil controle e pouca duração. Criar ou desfazer este tipo limitado de realidade é tão fácil e versátil que universos podem ser usados como brinquedos pelas crianças; como terreno de testes para cientistas, ou simplismente para se colocar na estante. Esta é a origem do que pode ser chamado de Multiverso.
Este mundo, este universo, está separado de um número incalculável de outros mundo apenas por uma vibração de valor infinitesímal, ainda incalculável para nossos programas. Atzzzzzzkxxx
Os três demoraram um pouco para entender que os ruídos horrendos não deviam fazer parte do ato... na verdade, não fosse os olhos de Amn termer explodido e ele ter arrancado quase todos seus dentes em um acesso de franesi, talvez jamais tivessem notado.
Coicidentemente todos os sábios que estavam realizando o ritual do Grande Segredo naquele momento, tiveram um fim igual ao do velho Amn, os que sobreviveram perderam todas suas capacidades de hiper-raciocínio... Além de ficarem com uma puta dor de cabeça.
Fragmento do Relatório do Agente Abdriel, em relação ao descobrimento de um Arquivo Cronológico.
“O fragmento de Arquivo Cronológico foi encontrado orbitando um planeta de baixíssimo nível evolutivo, tratasse de algo que julguei nem mais existir, um pedaço velho e fossilizado do Arquivo Cronológico original, feito de materias físicos, e não de psico-plasma. De uma forma que ainda não consegui compreender totalmente, a radiação do “satélite” modificou a estrutura atômica dos atômos de cilica, fazendo com que quem “ingerisse”* de alguma forma a cilica modificada, entrasse em contato com o conteúdo do computador**. O ancestral do nosso Arquivo, continha um número ridículo de informações, mal armazenando o conhecimento de três mil anos em seus sistemas. Existe perigo em relação a estabilidade do Universo em questão, sugiro iniciar Protocolo 12 o mais rápido possível.”
*está palavra e “alimento” saíram dos dicionários do incosnciente coletivo a muito tempo, mas mandarei a definição delas num próximo memorando.