terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Halloween - O Início (do tédio)

Essa semana eu e sra.Banned alugamos uma pá de filmes pra ver, o primeiro que tiramos da prateleira da locadora foi "Halloween - o Início", do Rob Zombie... Alugamos por que minha esposa já tinha visto quase todos os filmes da franquia, e por que eu gostei pra caralho de "Rejeitados pelo Diabo", apesar de achar "A Casa dos 1000 Corpos" um pouco cansativo... Era a curiosidade de ver mais coisas desse cara que eu achei que seria um possível grande diretor, em um futuro próximo... Feita a introdução... Vamos aos fatos!!


Parece que toda franquia de filmes de terror oitentista vai ganhar uma porcaria de prequel "o início". O "início" em questão, é o da carreira de Michael Myers (pelamordedeus, não confudam com o comediante Mike Myers!!), o assassino da máscara tosca, que ataca sempre nas noites de  Halloween. Se a idéia fosse REALMENTE essa, o filme teria mais ou menos uns 45 minutos, que é o tempo que Rob Zombie demora pra contar a infância fodida do assassino...

A sequência de cenas é cheia de bobagens e psicologices que parecem ter sido escritas por algum daqueles psiquiatras babões que defendem os serial killers e malucos do Arkham: "ele teve uma infância dura, maltratado na escola, negligenciado pela família, blá, blá, blá". O jovem Michael devia cativar o público, ou chegar o mais perto possível disso, mas não rola, o que vemos é um gordinho poser (com sua camiseta do Kiss) com fixação por máscaras e bundão pra cacete; mas não é o único estranho, num família desequilibrada composta por um padrasto violento e fanfarrão, uma mãe stripper, uma irmã vadia, e um bebê que... bom, é só um bebê.

Rob Zombie aproveita essa ida ao passado pra entupir a tela com tudo aquilo que ele adora: caipiras violentos, burros e caricatos; mulheres vadias (onde entra a mulher dele atuando); personagens psicóticos e muitos e muitos raybans... Tudo isso era muito bacana no Rejeitados pelo Diabo, mas, olhando agora, parece que o Rob tem mais estilo que conteúdo, e não sabe fazer um filme sem ter esses elementos.


MAS, a história continua, e depois de explodir numa fúria calculista e matar quase toda a família (o guri só não deu cabo do bebê, Boo e da mãe dele), Myers é levado pra um reformatório/asilo onde encontra-se com os dois únicos atores bacanas da película: Danny Trejo, e Malcolm McDowell.(como Dr.Loomis, o psiquiatra de Myers). Cabe aqui um adendo sobre o Dr.Loomis, que tem um trabalho de maquiagem muito bacana, já que é mostrado no passado, e também no presente da trama; mas, como nada nessse filme é realmente bom, o roteiro faz uma porção de cagadas e acaba por não esclarecer a verdadeira personalidade de Loomis, deixando tudo muito vago, se, no fim das contas ele é o velinho gente boa, o psicólogo sacana, ou os dois... Se a intenção era justamente deixar isso pra ser julgado pelos espectadores, foi muito mal executada; aliás, tudo no filme é mal executado!!

Vou fazer uso dos meus fins abrubtos pra esse post, pelo simples fato de que posso ficar aqui a madrugada toda falando dessa porcaria de filme... Mas prefiro ir ler meu Cavaleiro das Trevas edição definitiva, que ganhei de natal, da minha queridíssima sra.Banned...

PS: agora o desempenho de Rob Zombie como diretor é o seguinte: A Casa dos 1000 Corpos (médio/ruim); Rejeitados pelo Diabo (candidato a clássico) e Halloween (slasher nada envolvente com cara de anos 90, totalmente esquecível).

domingo, 13 de dezembro de 2009

Misfits



O que aconteceria se os X-Men fossem inventados por Joss Whedon e ele ambientasse as histórias nos dias atuais ? Misfits é resposta.

No episódio piloto, um grupo de "delinquentes" que está fazendo serviço comunitário, é acertado por uma raio, e descobrem que depois disso, ganharam superpoderes. OK, falando assim parece a coisa mais esdrúxula do mundo, mas na tela essas coisas passam "batido". Cada um dos cinco afetados pelo raio, representa um arquetipo da sociedade britânica, todos realmente bem "representativos", mas de nenhuma for tratados como caricatos, unilaterais ou qualquer merda assim; Os personagens são pessoas quase reais, você nota que todos eles são interessantes, ninguém está lá para ser coadjuvante.


Mas enfim, ainda no primeiro episódio, eles descobrem seus poderes... Kelly (que tem um sotaque austríaco MUITO bacana) consegue ouvir pensamentos; Curtis é um ex-atleta, que tem a habilidade de modificar o futuro, com alguns minutos de antecedência (seria menos perigoso pro roteirista, se ele simplismente tivesse premonições, mas tudo bem); Alisha é uma típica mina festeira, que quando toca as pessoas faz com que elas queiram foder com ela, enlouquecidamente (imagino que no futuro ela vá descobrir uma forma de fazer coisas menos específicas); Simon é um over-nerd como jeitão de sociopata, que pode se tornar invisível quando ninguém está olhando, mas tem que lidar com sua "invisibilidade social" dentro de seu grupo; E por último e menos importante, Nathan, o pentelho piadita que ainda não descobriu seu poder (coisa pra final de temporada, com certeza).


Muito cuidado: quem ler a sinopse do episódio piloto pode sair iludido, com a sensação de que a série gira em torno dos malacos procurando explicações para o bizarro fenômeno que afetou eles (tipo Flashforward)... Não tem nada disso!! (aí entra mais uma vez o realismo da série) Os caras estão tão atolados na merda com sues próprios problemas pessoais e se acostumando com seus poderes que nem se questionaram como diabos isso pode ter realmente acontecido...

Assisti os primeiros três ep's dessa série, e virei fã na hora; Os diálogos e a história intercalam humor non sense com drama e suspense de uma forma que realmente me lembra o já citado, pai da Buffy (Joss Whedon).

Sei que é mais que clichê dizer que tal coisa é "realista", mas, se tem uma série de ficção atualmente que tem diálogos e personagens mais realistas do que em Misfits, eu ainda não vi!! Por exemplo, algo que fez certa parte da "fama" da série são as cenas dos adolescentes usando drogas (cocaína e maconha), bebendo e fazendo sexo, em cenas que não tentam de forma nenhuma "amenizar" as coisas... Os personagens são jovens, é isso que muitos jovens fazem, bebem, se drogam  e fazem sexo!! (amém). Só o que me preocupa é se a longo prazo, não vão enfiar um monte de cenas de gente se comendo, só pra manter o status quo da série... Mas imagino que não, até agora tudo tem sido muito bacana.

Queria me aprofundar um pouco mais no assunto mas preciso encontrar Sra,Banned pra almoçarmos...

Vou começar a postar os episódios sa série no nosso blog/depósito de links, confrme forem saindo. Pra conferir clique AQUI.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Notícias Inúteis, Comentários Irrelevantes (#01)



Seguinte, como vocês já devem saber, eu adoro falar merda dar opinião á respeito de uma ou duas novidades pertinentes ao nosso mundo nerd, por isso...


Toy Story Nos Quadrinhos  -> A editora BOOM!, responsável pelas versões "quadrinisticas" dos personagens da Pixar, e assemelhados, anunciou que vai publicar uma revista mensal apresentando os brinquedos cupinchas do Woody e do Buzz. Eu apóio pra caramba a idéia, ainda mais se tiver um clima mais "aventuresco" como foi o caso da mini-série dos Incríveis; afinal de contas a pivetada de 08, 09 anos é nova de mais pra se entreter com Reinos Sombrios e Crises Infinitas da vida, mas ainda assim precisam ter algo de qualidade pra ler (e aí sim, no futuro, virarem escravos da Marvel e da DC).

Dynamite Compra Uma Editora Qualquer -> A pequena editora que publica The Boys, e outras coisas sem muita relevância, comprou uma editora  ainda menor (Dabel Brother's), que publica porra nenbuma de qualquer relevância. Bom proveito.

Guerras Secretas... De Novo ? -> Uma vez o Hell (do MDM), disse que os quadrinhos estavam cheios de roteiristas saudosistas, que ao invés de produzir coisas novas, ficavam buscando meios de recontar e
re-recontrar  histórias clássicas... Acabo de me convencer de que aquele diabo azul tinha razão: a Marvel anunciou a mini-série "Spider-Man and The Secret War's", que vai mostrar o evento, (supresa!) pelo ponto de vista do Aranha. Não estou colocando a qualidade da obra em questão (até por que, nem saiu ainda)... mas, alguém aí acha que tinha necessidade disso ? Olhando daqui é, na melhor das opções, saudosismos, e na pior delas, pura safadesa pra arrancar dinheiro de marvete mesmo.

Kirkman Em Novo Projeto -> O gênio-gordo Robert Kirkman parece andar com os neurônios à flor da pele!! O cara escreve o roteiro de nada menos que CINCO revistas mensais diferentes (The Walking Dead, Invencível, Astoundin Wolfman, The Haunt e Brit), e ainda vai alnçar pela editora Top Cow a revista Pilot Season: Murderer. A Pilot Season é uma revista com uma história fechada de determinado personagem, se o personagem tiver boa aceitação de público, a revista vira título mensal. Na trama de Murderer, Jason Sparks é um homem amaldiçoado, condenado a ouvir os pensamentos e segredos das pessoas, a única maneira de parar isso, é matando-as. Duvido que os nerds gringos deixem passar essa chance de ter mais uma revista publicada pelo gordo-gênio. Aguardarei ancioso.

Spin-Off de Irredimable -> Irremediável, a mini de Mark Waid, sobre um "superman" (chamado Plutoniano), que vira vilão nem acabou e já vai dando frutos, por isso temos essa nova mini: Incorruptible (Incorruptível). A idéia é exatamente a mesma, só que totalmente o contrárioa (dã); no lugar de um herói virar um vilão, veremos um vilão virar um herói, o cabra é Max Danger, que influenciado pelas ações vilanescas do Plutoniano, resolve virar bom moço... o que deixa sua sidekick psicótica puta da vida. Apesar de ser meio "anos 80" de mais pra mim, Irremediável é uma história com um drama muito humano, que ao memo tempo não esquece que se trata de super-seres. Não me surpreenderia se a BOOM! acabasse dando um título mensal pra esse universo. Click aqui pra entrar em um site bom de verdade e ver as primeiras páginas da hq.

Earth One -> Esse é o nome de um dos projetos mais fodas da DC pra o ano que vem, as tretas todas se passam óbviamente na Terra-1 (existem 53 delas no Multiverso DC, 52, e a 0), onde, como em toda boa história de realidade alternativa, temos os personagens que conhecemos, com algumas alteraçõessignificativas. O universo vai começar efetivamente com o lançamento das graphic novels Superman Earth One, e Batman Earth One, respectivamente escritas por J.M. Straczynski e o pau-pra-toda-editora Jeph Johns.


Batman num uniforme mais realista, e o Alfred numa roupagem mais fodona.


Straczynski parece que vai mudar alguns pontos da origem do Super, agora, se ele vai conseguir fazer isso sem ser devorado por um fã xiita, aí é outra história. O cara também tornar a redação do Planeta Diário mais realista, e dar uma forcinha pro Jimmy Olsen (taí um personagem que tá quase chegando no nível de buchice da Dona Troy).


Não gostei muito do jeito que o rosto do Super ficou, mas o cenário ficou bacana.



Já o o Johns disse que não vai ficar só no mais do mesmo; além de recriar velhos conhecidos da galeria de vilões do morcegão (o Charada vai ser um dos primeiros a aparecer), o cara vai criar uns vilões novos.

Caaaaaaaramba, agora não sei o que me deixa mais ansioso, First Wave, Earth One ou os outros projetos sobre os quais a DC ainda não falou...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Justiceiro está Vivo!

Pois então, meus caros, vamos com mais um pouco sobre o cara da camiseta de cavera...

Já comentei no post anterior sobre as putarias que fizeram com o Justiceiro do Universo tradicional da Marvel, e citei rapidamente o Justiceiro do selo MAX, onde o Garth Ennis vinha mantendo a revista num nível de qualidade de dar inveja a muito roterista; Comentei também, que o Ennis vazou fora da revista alegando já ter feito tudo que queria com o personagem (o cara escreveu a revista por SETE ANOS, quem pode condena-lo ?).O roteirista Jason Aaron e o desenhista Steve Dillon (simplicidade genial) ficaram como responsáveis pelo título Punisher MAX .

As notícias sobre esse "reboot" pro Justiceiro foram bem desencontradas, mas depois de ler a primeira edição com o novo time, fica claro que todas as coisas continuam no mesmo lugar e nada que foi escrito antes é ignorado, eles chegam mesmo a citar o Barracuda (o vilão mais bacana que o Justiceiro já enfrentou). Uma das tais "informações desencontradas" dizia que era possível que vissemos versões diferentes de alguns personagens do Universo Marvel; um rumor um tanto assutador, já que pra encaixar alguém como o Homem-Aranha ou outro herói "colorido" no mundo-cão do Justiceiro MAX seria uma tarefa bem delicada...

Um fato que vem pra ascentuar ainda mais minha insegurança, é o arco que Aaron escolheu pra debutar a revista: Rei do Crime, que kostra, dã, o surgimento do Reido Crime! Que todos nós bem sabemos, é uma cria do Universo tradicional da editora e ainda não havia dado as caras por aqui.

Mas enfim, é mais fácil vocês lerem a maldita revista e verem por vocês mesmos...

Justiceiro MAX #01

PS: Garth Ennis e Steve Dillon estão trabalhando numa mini pro Justiceiro, War Zone. Me cheira a despedidas.
 PS2: O crédito pelo scan é do pessoal do Action & Comics.