sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Nuvem do Caos

A Nuvem está se dissipando.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Arte Pad

Dica honestamente furtada do Mundo Gump

Olha só que massa esse site. Nele você pode fazer desenhos como se fosse um quadro mesmo, com umas ferramentas bem básicas mas que permitem fazer umas coisas bem legais. O mais bacana é que depois você pode ver um "replay" da sua pintura e também mandá-lo pros amigos. Pra entender o que estou falando, vejam meu singelo samurai.

Bem massa!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

No Canavial

(Baseado em fatos reais)




Geremias (Gere), Vitorino (Torino) e Manuel (Nuel) haviam finalmente concordado que estavam perdidos. Após pouco mais de uma hora procurando uma pequena chácara no meio do canavial, os ânimos já estavam abalados o suficiente.
E foi aí que o carro pifou (não espere termos técnicos, porque eu não entendo porra nenuhma de carro - nota do autor). Sem mais nem menos, desligou e não ligava. Que fique registrado que era 1:32 da manhã.
Nem os barulhos da festa na chácara eram ouvidos. Apenas uma sinfonia de insetos e outros animais que porventura se escondem no canavial. E assim, Torino deu a sugestão que, por falta de outras melhores, foi acatada: usariam suas drogas lá mesmo, dormiriam no carro e de manhã procurariam como sair dali. Se você está se perguntando por que eles não usaram os celulares para chamarem ajuda, a resposta é óbvia: lá não havia sinal.

Baseado vai, baseado vem, uma luz surgiu no céu.
No começo era imperceptível (já olho pro céu num canavial? Tem bastante estrela, é bonito :) ), mas ela crescia a cada minuto. E logo perceberam que ela não estava crescendo, e sim se aproximando.

A nave pousou na sua frente, ao que Gere prometia parar de fumar. Torino, que sempre achou toscas as representações fictíceas de naves extraterrestres, ficou surpreso ao ver que ela realmente tinha o formato de um disco, soltava luzes e fumaças, e abria uma rampa para que seus ocupantes descessem.

A comunicação era difícil, ao que parece a frequência falada pelas Entidades Biológicas Extraterrestres (EBE's) era inaudível pra os humanos, e a solução, obviamente foi musical. O potente som desceu de um compartimento sob a nave e a rave começou.
Drogas psicodélicas foram oferecidas a Gere, Torino e Nuel, que dançaram como nunca tinham dançado, celebrando a perfeita união pacífica e bonita entre seres deste e daquele planeta.
Os EBE's se mostraram ótimos DJ's, ótimos parceiros de copo e ótimos amigos.
E a festa seguiu madrugada adentro.

Às 9:43, os seres consertaram o carro de Nuel, deram para eles um pouco de água redonda e foram embora.

domingo, 26 de outubro de 2008

A UMIDADE DILATA O CÉREBRO


Acabei de ler uma daquelas frases geniais, que nos fazem fechar as páginas do livro, só pra meditar sobre a safada. Quando indagado sobre o porque de estar com um ar tão “meditabundo” o menino respondeu: “Não sei, talvez a umidade, que dilata o cérebro”. Percebem a genialidade disso ? Em uma fração de segundos já me veio um punhado de pensamentos efervescentes fazendo conexões meio descabidas e perdidas, mas que logo foram cabendo e se achando.

Pra quem não sabe, moro em Pelotas, que além de ser conhecida no resto do Brasil por ser o lar de muitos e muitos homossexuais (fato que imagino estar equivocado, mas que no final das contas não importa), é famosa (entre poucos) por mais duas coisas: os doces de excelente qualidade, e a terrível umidade do ar. Como já devem ter percebido, o fato importante para este texto não são os doces. Pelotas não é apenas uma cidade muito úmida, é a segunda mais úmida do mundo, perdendo apenas para Londres com sua “Bruma Londrina” (impossível não ver a silhueta negra de Jack, O estripador por entre os vapores); por algum motivo meio besta, sempre me orgulhei de nossa colocação no pódio das cidades úmidas... como posso explicar ? A umidade sempre me pareceu algo romântico, teatral... vocês podem dizer que isso faz parte da fantasia de terceiro mundo dos gaúchos, que adoram fingir que são europeus... mas minha visão é de outro ponto.

O Rio Grande do Sul sempre me pareceu um estado de histórias, povoado por pessoas que adoram contar histórias, e, gaúchos ou não, os contadores de histórias sempre foram meu tipo favorito de pessoas. Agora noto que talvez o segredo dessa propensão dos sulistas pela arte de contar histórias, tenha algum laço estreito com a umidade.

Porque, vejam, foi como disse o menino: “ umidade, que dilata o cérebro”; nossos cérebros são mais expansivos, mais etéreos, com espaço de sobra para as histórias se fixarem, ou brotarem. Me compreendem ? Um cérebro “dilatado” é terreno mais que fértil para a invenção. Que outra explicações teria-mos para tantos fenômenos fantásticos, quase patológicos de “imaginação inventiva aguda”, como, Moacyr Scliar, Érico Veríssimo, Caio Fernando Abreu, Dalton Trevisan e os mais que geniais Kraunus Sang e o Maestro Pletskaya ?

Minha intenção não é ser regionalista, apenas quero falar sobre a região onde vivo, por mais “sinônimoso” que seja.

Já a dias vinha sendo assombrado com uma frase que li no texto de um talentoso quadrinista conterrâneo (chamado Odyr), que citando outro de nossos conterrâneos escreveu: “Voltasse muito a Pelotas”, fiquei mastigando esta frase de terceira mão por horas. E constatei que assim é! Tenho planos de sair daqui, ir pra outra cidade, mas já planejo a volta, enquanto ouço histórias de tantos outros que anseiam voltar pra nossa anêmica Princesa do Sul.

Coincidentemente ou não, a primeira (e mais genial) obra que li do Odyr, foi um livreto com seus rascunhos e conceitos sobre um projeto que nunca saiu das pranchetas, ao menos não da forma que devia. Era uma revistas sem grampos, preta e branca intitulada “Cidade da Névoa”, onde o leitor era era apresentado a uma cidade fora do tempo e do espaço, onde gárgulas confundiam os turistas pelas vielas na noite, e balões e zepelins coloriam o céu, extinguindo o trânsito cinza e enervante dos automóveis, um lugar onde personagens sem rosto nem passado entrechocavam-se em histórias repletas de simbolismo e ao mesmo tempo, cheias de simplicidade. Não vou me estender na descrição da cidade, basta dizer que ler as poucas páginas daquela revista bastou para me tornar um admirador inconseqüente não só da Cidade, mas também de seu criador.

E nos deparamos mais uma vez com a névoa ligada intimamente com a imaginação.

Falei antes dos contadores de histórias, um grupo de pessoas no qual me incluo, e só agora me dei por conta de que uns de meus métodos favoritos para buscar inspiração, é fumar no páteo dos fundos da minha casa. Sempre pensei que fosse a nicotina e o silêncio que ajudassem meu cérebro a funcionar melhor, mas agora me descubro enganado, era a umidade, o “sereno” da madrugada que punham meus neurônios no lugar.

Por fim, como toda vez em que começo a escrever/falar sem alguém para por uma de força na minha boca, acabo sem saber oque dizer... A única coisa que sei é que me sinto como dono de um segredo fantástico: a umidade dilata o cérebro!!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Changes

Pre-scriptum: não fiquei particularmente satisfeito com o resultado deste conto. Queria mudar (ou prolongar) o final. Mas a inspiração e o tempo tão faltando. Então fiquem com a versão 1.0, qualquer dia eu posto o director's cut.

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Saulo acordou e sentiu um cheiro bom. Um cheiro feminino agradável. Não se lembrava de ter se dado bem na noite anterior. Na verdade pelo que se lembrava, tinha ficado em casa, bebendo sozinho e jogando video-game. Bom, devia estar enganado. Abriu os olhos.
O quarto era extremamente bem arrumado, mas nenhum que já havia visto antes. Levantou-se, fazendo um grande esforço para lembrar o que havia acontecido ontem.
Foi ao banheiro, olhou no espelho, mas foi um estranho o olhou de volta. Um homem de cerca de 35 anos, porte atlético, uma clave de sol tatuada no peito. OK, Saulo não era mais ele mesmo, e se perguntou se os anos de adolescência, banhados à LSD o haviam deixado maluco.
Resolveu entrar no jogo e ver no que isso ia dar. Escovou os dentes e desceu as escadas da casa. Passou por uma sala, e sentiu um cheiro bom na cozinha que ficava ao lado. Uma mulher maravilhosa estava fazendo café. Ao ouvir Saulo, virou-se, foi até ele, beijou-o e disse "Bom dia Ninho, dá pra você acordar sua filha? Ela não quer levantar de jeito nenhum".
A cada minuto, Saulo ficava mais confuso. Não disse nada e voltou a subir as escadas. Olhou por uma porta: era um escritório. Na segunda porta, uma garotinha de 5 anos dormia abraçando um gato de pelúcia. Saulo foi até a garota, que abriu um olho, e ao vê-lo abriu um sorriso, e disse "Estava sonhando com você, papai!"
Saulo deu um beijo na garota, disse para ela se levantar e descer, pois mamãe a esperava.
Voltou até o quarto que acordara e viu, sobre uma cadeira, um uniforme de policial. Na plaquinha de identificação lia-se “Of. Antônio M.”. Vestiu-se, desceu, comentou sobre o tempo com a mulher, bebeu seu café e foi trabalhar. Saiu com o Palio que estava na garagem e foi até a Delegacia do bairro, torcendo pra estar indo pro lugar certo.
Chegou ao 32º DP sem saber muito o que fazer. Entrou e deu de cara com uma mulher idosa numa mesa, que sorriu para ele, entregou-lhe uma chave e disse "Bom dia, Toninho! Hoje sua ronda é no São João, OK?". Na chave, o número 102 estava gravado. Saulo foi até o pátio, achou a viatura 102, ligou-a e dirigiu-se ao bairro São João. Que por acaso era o bairro que ele costumava morar.
Resolveu passar em frente seu (antigo?) lar, e sentiu uma sensação estranha ao ver sua figura andando a esmo na rua, olhando para todos os lados, o desespero estampado no rosto. Saulo já tinha visto esse tipo de filme, e tinha certeza de que o oficial Antônio M. agora controlava o que costumava ser seu corpo. Antônio M. parecia muito mais confuso do que ele, e Saulo entendeu o motivo. Até o presente momento, não havia conquistado nada em sua vida, vivia ainda às custas dos pais, não conseguia emprego, morava nesse muquifo no centro, vivendo um dia após o outro sem perspectiva de mudança. Antônio M., por outro lado, parecia viver uma vida segura, fruto de muito esforço e conquistas difíceis. Constituiu uma família, tinha casa e um bom emprego, e de repente acordou vivendo a vida de outra pessoa, de um bostinha qualquer.
Saulo sentiu pena da situação de Antônio M., sentia-se um pouco culpado por estar aceitando essa troca tão naturalmente. Queria fazer algo quanto à isso, mas instantes depois, resolveu que não faria mal viver apenas um dia uma vida segura e feliz.

Após o trabalho, Saulo negou o convite dos amigos de ir ao Matsubasa tomar algo, e foi direto pra sua casa. E percebeu que já estava chamando aquela casa de “sua”.

Passou uma noite agradável com sua família, viu um filme com a filha, e deitou-se cedo com sua esposa. E então teve um surpresa deveras agradável. Descobriu ela, além de maravilhosa, era ótima na cama, a melhor que já teve. Passou uma madrugada muito prazerosa, e depois dormiu profundamente.

Na manhã seguinte, Saulo acordou pensando em como iria conseguir reverter tudo isso. Lembrou-se da imagem dele mesmo vagando confuso pela rua. Iria hoje mesmo falar com o Antônio M. e juntos descobririam um jeito de acertar as coisas.
Lembrou-se do emprego, da casa burguesa, da filha, da segurança. Foda-se, ele nunca quis viver assim. E aí virou-se na cama e viu “sua” esposa dormindo, o belo corpo iluminado pelos primeiros raios de sol da manhã.
E então mudou de idéia e decidiu que não, não faria porra nenhuma para reverter a situação.
O ser humano é desprezível.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

E eu admito que...

...que só fiz o post anterior pra poder colocar essa tirinha aqui e todo mundo entender. Espero que tenha valido a pena a picaretagem.
Taí (clique pra aumentar):

sábado, 13 de setembro de 2008

Não consegui pensar num título

O site WorldOMeters.Info nos mostra estatísticas do mundo em "tempo real". É interessante ver aumentar a cada segundo o número de pessoas no mundo, de livros produzidos esse ano, a soma de horas esperadas pra carregar páginas na internet também esse ano (21,34 bilhões, no momento, o que me faz pensar o quanto podíamos ser úteis se dedicássemos 21 bilhões de horas pra fazer algo produtivo), o número de carros produzidos, etc, etc, etc.
Vejam ae, vale perder uns 5 minutos... ou não.

sábado, 6 de setembro de 2008

Notícias sobre Mark Millar (e mais tarde posto outras notícias)

Kick-Ass goes to Hollywood -> Cês já sabem, Kick-Ass é uma das hq's mais comentadas nos últimos anos, sobre um cara normal, que resolve virar super-herói (só recaptulando pra quem tem memória fraca)... Pois é, para temor dos fãs da série(queaindanemacaboude ser publicada!!) as filmagens de uma adaptaçãopara o cinema começam a ser filmadas HOJE, dia 6 de Setembo... A direçãoficaporconta de Matthew Vaughn, que dirigiu Stardust (e tinha sido cotado pra dirigir o filme do Thor, mas esse é um projeto que não deve sair).

Uma nova esperança (pro kryptoniano) -> Quem você chamaria pra resolver um problema aparentemente insolúvel envolvendo o ser mais poderoso deste lado da galáxia ? Sim! É claro!! Mark Millar !! Depois do LIXO (correndo o risco de ofender o lixo) que foi o último filme do Superman, a warner pretende começar tudo do zero, e contar toda a origem do mais famoso habitante de Smallville. O diretor envolvido no tal projeto ainda não foi revelado, mas pretende se basear em um antigo roteiro do Millar.


PS: Preciso sair agora, mas possívelmete eu poste mais umas notícias (velhas) mais tarde.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Post Pra Preencher Um Vazio

Muito tempo sem postar. Aí vai uma tirinha:



Baseada nessa.

domingo, 17 de agosto de 2008

Sobre a Inevitabilidade das Coisas Numa Infestação Zumbi Apocalítica



É impressionantes como a galera nos filmes de zumbis é lerda e burra.

Todo mundo sabe que quando alguém é mordido, vai morrer, virar zumbi! Isso é lógico! E mesmo assim, nos filmes e HQs, e jogos, e coisas do gênero, as pessoas simplesmente só descobrem isso quando é tarde demais, e do pior jeito possível. Até parece que não têm cultura!

Não que eu seja um nerd, viciado em HQs, filmes, jogos ou algo assim, mas porra... todo mundo já viu um filme thrash do gênero, certo? Isso é um verdade universal, que todo mundo sabe, assim como todo mundo sabe que aranhas têm veneno, ou que cachorros espumando têm raiva.

Outra coisa estúpida é o modo como esse pessoal sempre insiste em manter seus amigos e entes queridos mordidos por perto, na esperança de que ele não virem zumbis, apesar de ninguém tenha escapado dessa regra, desde que a infestação começou. Eu sei que é difícil meter uma bala na cabeça da sua namorada, ou –que Deus nos livre de ter que fazer isso- da sua mãe. Mas fato é fato: foi mordido? Pode matar, ou abandonar, ou seja lá o que pareça mais apropriado pra sua sobrevivência!

O que estou tentando dizer é: eu sei que seu irmão é um cara legal, mas manter ele no porão não vai trazer ele de volta, e se ele escapar só vai fazer mal pra colônia que nos acolheu e nos tirou do inferno que tá essa cidade. Se você quiser eu faço isso por você.

-Pro inferno com isso, você tá certo. Me dá a pistola, vamo acabar logo com essa merda...

domingo, 10 de agosto de 2008

Protocolo 12

Meus caros, azarados e eventuais leitores, esse é só mais um texto... escrevi numa madrugada dessas, (ainda sem internet!!) sem pensar muito, por exercício, mais pra me divertir escrevendo do que para divertir vocês. Mas, como ainda não posso postar com a freqüência que gostaria, resolvi trazer até vocês o meu mais novo conto, recém intitulado “Protocolo 12”... que fala sobre muitas coisas das quais já falei em outros contos, mas... este foi se auto-escrevendo, caso acharem muito ruim, reclamem com o texto. Sem mais delongas, leiam esta porra e deixem suas opiniões.

PS: Desculpem a sinceridade, mas, não tenho nem talento, nem vontade de revisar o maldito (quem sabe a Aluada não faz isso pra mim um dia ?).

Set'Enor havia sobrevivido doze invernos, tornara-se efetivamente um homem aos olhos de todos de sua tribo; segundo a tradição, um dos anciões da tribo deveria ensinar-lhe os segredos de algum ofício. Set era fraco e magro demais para ser um guerreiro, desajeitado demais com armas para ser um caçador, e esperto demais para ser um escritor de novelas; de modo que o velho Anm' Der tomou o jovem como um de seus aprendizes nas artes dos Segredos.
De todos que podiam reivindicar Set'Enor como aprendiz, o velho Amn era o mais improvável, pois como a maioria dos sábios, vivia errante pelo mundo. Vinha do leste, escolhendo jovens por todas as aldeias que passava; somente os mais promissores eram escolhidos para se juntarem a ele, de modo que ao chegar nas terras onde vivia Set, o grupo não possuia mais que sete membros. Depois a pequena expedição deteve-se as margens do Rio Att'Vek, onde Amn iniciou os ensinamentos dos Segredos.
Mesmo que incrédulos, todos houviram a fantástica história de Amn, sobre uma estrela de metal, que pode ser vista com algo que havia sido construído em uma montanha muito distante de lá, algo chamado “telescópio”; havia ainda o fato de que ao usar a areia do deserto de Gah'Rek podia-se de alguma forma entrar em contato com o Deus dos Segredos, que ao mesmo tempo que era a estrela de ferro, era os pensamentos daqueles que o louvavam... Todos ficaram imprecionados, pois já haviam ouvido ao menos uma história sobre a magia que os sábios possuíam, capaz de fazer praticamente qualquer coisa . O grupo prmaneceu próximos ao rio até o fim do Tempo da Fartura.
No início do Tempo dos Ventos (um pálido equivalente a nossa estação do Inverno) Amn'Der recomeçou sua viagem, rumo ao Deserto Gha'Rek, onde os guiaria, e os levaria a verdadeiramente desvandar Segredos que cercam todas as coisas existentes. O percurso até o deserto foi penoso, durante todo o Tempo rumaram para o sul, passando por quase nenhum território de tribos aliadas; justamente no oitavo dia de viagem, Mih'Ald, (um aprendiz moreno e um tanto elíptico) foi devorado por um urso. Mais alguns tiveram sua viagem interrompida de forma semelhante, houve o que foi pego por uma flecha envenenada nas planícies Denne; Hal'Ile quebrou o pescoço quando despencou de uma trilha nas montanhas.E, houve o caso do menino que simplismente sumiu no meio da noite, enquanto acampavam na floresta de Tep'Mes.
De fato, quando chegaram ao deserto de Gah'Rek, restavam apenas três aprendizes, dos quais Set era um; além dele havia Ad'Lagor e Dra'Ath. Ad'Lagor, na língua dos povos civilizados significava “Estranho”, pois assim era o rapaz que atendia por este nome; a pele branca, os olhos e os cabelos negros e o hábito de descascar frutas antes de comê-las era algo que nimguém havia visto ainda, Amn e o garoto se faziam de desentendidos quando quetionavam sutilmente a origem do menino, e quando os questionavam de forma direta, eles faziam-se de mudos.
Sobre Dra, não quero comentar nada.
Vemos agora os três, observando Amn que esta dentro de um círculo, que por sua vez está dentro de outro maior, que também está dentro de outro maior. Em algumas partes do círculo há pedras, cristais, crânios e símbolos estranhos.
Apenas mantenham seus ouvidos atentos, e não entrem nos círculos – o velho está sem seus trapos, o corpo é só costelas e rugas, fazendo-o parecer um osso roído. A mão enrugada desce suavemente e apanha um poucou da areia vermelha que cobre o deserto, pondo-a então nos próprios olhos. Com uma careta, sua alma abandona o corpo apodrecido, e outra coisa entra na veste mortal. A coisa fala, com olhos da cor do deserto.
Prestem atenção organismos de significancia quase equivalente ao nulo, pois vou lhes relatar o que aconteceu a Éons atrás, mas que deixa suas mentes primitivas tão perplexas. Em uma data ainda incerta para nossos métodos atuais de investigação, um grupo de seres de classe 01 (--///status incalculável%%%X_*), resolveu criar um novo tipo de Existência, algo limitado, de fácil controle e pouca duração. Criar ou desfazer este tipo limitado de realidade é tão fácil e versátil que universos podem ser usados como brinquedos pelas crianças; como terreno de testes para cientistas, ou simplismente para se colocar na estante. Esta é a origem do que pode ser chamado de Multiverso.
Este mundo, este universo, está separado de um número incalculável de outros mundo apenas por uma vibração de valor infinitesímal, ainda incalculável para nossos programas. Atzzzzzzkxxx
Os três demoraram um pouco para entender que os ruídos horrendos não deviam fazer parte do ato... na verdade, não fosse os olhos de Amn termer explodido e ele ter arrancado quase todos seus dentes em um acesso de franesi, talvez jamais tivessem notado.
Coicidentemente todos os sábios que estavam realizando o ritual do Grande Segredo naquele momento, tiveram um fim igual ao do velho Amn, os que sobreviveram perderam todas suas capacidades de hiper-raciocínio... Além de ficarem com uma puta dor de cabeça.
Fragmento do Relatório do Agente Abdriel, em relação ao descobrimento de um Arquivo Cronológico.
“O fragmento de Arquivo Cronológico foi encontrado orbitando um planeta de baixíssimo nível evolutivo, tratasse de algo que julguei nem mais existir, um pedaço velho e fossilizado do Arquivo Cronológico original, feito de materias físicos, e não de psico-plasma. De uma forma que ainda não consegui compreender totalmente, a radiação do “satélite” modificou a estrutura atômica dos atômos de cilica, fazendo com que quem “ingerisse”* de alguma forma a cilica modificada, entrasse em contato com o conteúdo do computador**. O ancestral do nosso Arquivo, continha um número ridículo de informações, mal armazenando o conhecimento de três mil anos em seus sistemas. Existe perigo em relação a estabilidade do Universo em questão, sugiro iniciar Protocolo 12 o mais rápido possível.”
*está palavra e “alimento” saíram dos dicionários do incosnciente coletivo a muito tempo, mas mandarei a definição delas num próximo memorando.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Sobre Salgadinhos e a Sociedade


Hoje eu ganhei um pacote de Cheetos que vinha com um lança discos do Batman. Precisei insistir muito, mas minha mãe comprou pra mim.

E, comendo ele, me lembrei de uma série de coisas da minha infância. Sobre salgadinhos, obviamente.

A primeira lembrança que me veio à mente foi das vezes em que vinha, por engano, duas surpresas no mesmo salgadinho. Era foda!

Sabe nos filmes americanos, quando tem aquele cara super popular, porque é rico, bonito, forte, jogador de futebol americano, ou algo assim? Então, na minha escola tinha isso também, mas as super-estrelas eram aqueles abençoados que conseguiam duas surpresas no mesmo salgadinho!

Os chamados “Escolhidos” gozavam de grande reputação em todos os círculos sociais, pelo menos até surgir outro.

Ah, e algo interessante acontecia quando alguém conseguia duas surpresas no mesmo salgadinho mais de uma vez. Aí o assédio era descomunal. Todo mundo pedia pra tais Escolhidos abrirem os seus salgadinhos, na esperança de obter alguma benção, sorte, macumba, chamem como quiserem. E, é claro, eles sempre filavam um pouco do salgadinho de cada um no processo. Todo dia. De fato, os Escolhidos tinham a tendência de obter uma forma redonda com o tempo.

Coisa parecida acontecia na época que vinha nos salgadinhos, quem tem mais ou menos minha idade vai lembrar, uns cartõezinhos com uns quadradinhos cinzas pra raspar, que se você raspasse na ordem certa, formariam um caminho até um prêmio, que ia de um salgadinho grátis até uns milhares de reais. Nunca conheci ninguém que conseguiu tal dinheiro.

Eu e meus amigos passávamos horas tentando achar um jeito de burlar esse cartãozinho, pra conseguir raspar sempre o caminho certo, obtendo assim vários prêmios e, é claro, o prestígio tão almejado quando se tem 8 anos. Mas era foda, nunca conseguimos um jeito realmente efetivo.

Uma coisa que eu tinha muito raiva era quando eu queria trocar figurinhas, tazos, cartõezinhos ou seja lá o que fosse com alguém, e essa pessoas dizia que tinha que perguntar pra mãe antes, pra saber se podia trocar. Eu ficava muito puto, e hoje ainda fico quando lembro. Porra, os pais controlavam até isso! Imagino que as crianças que eram criadas desse jeito vão morar com os pais até os 40 anos de idade...

E quando acharem que tá na hora de mudar, e encontrarem uma casa decente, vão precisar pedir pro proprietário esperar, pra que ele possa perguntar pra mãe se ele pode memso comprar...

Pensando nisso tudo, vi como os salgadinhos eram importantes na minha época de infância no contexto social. Realmente, revolucionou uma geração.

domingo, 27 de julho de 2008

Nick Drake

100% das pessoas que ouvem Nick Drake morrem um dia.




Túmulo do próprio: uma das vítimas.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Zumbis!

Mais um daqueles quiz/quizes/quiz's/quizzizszs (sei lá como é o plural dessa porra) inúteis mas (levemente) divertidos!
Qual sua chance de sobreviver à uma infestação zumbi apocalíptica?


Mas não é muito confiável não, deu só 50% pra mim, eu tenho certeza que eu ia desossar geral e viver vários anos caso acontecesse de verdade... Eu sou osso duro de roer, pode crer... é...

50%

Created by OnePlusYou



http://www.oneplusyou.com/bb/zombie

segunda-feira, 7 de julho de 2008

D.N.A.

-Diz aqui no folheto – disse Arthur, sacando o papel do bolso e olhando novamente – que eu tenho direito a uma oração especial, criada especialmente pra mim e pras minhas necessidades específicas.

-Ah, ta – disse o velho – Vou lhe dar uma oração. Tem um lápis aí?

-Tenho – disse Arthur.

-É assim. Vamos lá: “Proteja-me de ficar sabendo daquilo que não preciso saber. Proteja-me até mesmo de ficar sabendo que existem coisas que não sei. Proteja-me de ficar sabendo que decidi não saber das coisas que decidi não saber. Amém”.

É isso. É o mesmo que você fica rezando em silêncio dentro de sua cabeça, então pode falar em voz alta que não muda nada.

-Hmmm – disse Arthur – Bem, obrigado...

-Tem uma outra oração que acompanha essa e é muito importante – continuou o velho. – É melhor anotar também.

-Certo.

-É assim: “Senhor, Senhor, Senhor...” É melhor acrescentar esta parte, por via das dúvidas. Prevenção nunca é demais: “Senhor, Senhor, Senhor. Proteja-me das conseqüências da oração interior. Amém.” Pronto. A maior parte dos problemas que as pessoas enfrentam na vida vem do fato de elas deixarem essa parte de fora.

-Você já ouviu falar de um lugar chamado Stavromula Beta? – perguntou Arthur.

-Não.

-Bom, obrigado pela ajuda - disse ele.

-Não tem de quê - disse o homem sobre o poste, e desapareceu.

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Esse trecho foi copiado caracter por caracter do livro que estou lendo atualmente: Praticamente Inofensiva, de Douglas Noel Adams.
Praticamente Inofensiva é o quinto livro da série Guia do Mochileiro das Galáxias, a trilogia de 4 livros e mais um extra escrita pelo grande humorista/filósofo/gênio britânico.
Coloquei o trecho aqui porque ele resume bem o "clima" de humor filosófico e non-sense da série. Fica aí como sugestão de leitura, que passa a ser obrigatória caso você curta esse estilo. Se você curte Monty Python, tá MUITO indicado, caso você por algum motivo ainda não tenha lido...
Douglas Adams é uma das minhas maiores (acho que a maior, pra falar a verdade) influências pra "escrever".




Eu normalmente não faço isso, mas hoje gostaria de pedir pra todo mundo que ler comentar esse post, se possível. Se curtiram o trecho, se já leram os livros, se prentedem ler, se torcem pro Internacional de Bebedouro, se imprimem desenhos mal feitos em preto e branco, se acham a nova lei seca legal, ou qualquer coisa assim.
Valeu!

terça-feira, 24 de junho de 2008

Amigo de um Amigo

Ouvindo Smoke on the Water ontem, lembrei de uma história curiosa sobre um cara, um amigo de um amigo meu. Esse amigo de meu amigo, chamava-se Q*, vivia numa cidadezinha chamada Merreca do Norte, no sul Rio Grande do Sul. Conta ele que certa vez, ao andar pela praça da cidade (sim, só tem uma), viu um cara de cerca de 26 anos sentado no banco (sim, só tinha um). O rapaz era alto, magro, cabeludo e bebia demais. Q* sabia disso pois ao passar pelo rapaz, este o abordou dizendo:

-Cara, eu bebo demais!

Nessa época de sua vida, Q* estava tomando remédios para controlar a depressão, cujo efeito colateral era deixar a pessoa um tanto quanto distraída, o que explica a razão de Q* quase sempre responder às pessoas com um “Quê?”

-Quê?

-Eu bebo demais.

-Hmm...

-É sério, olha só, nesse momento, estou vendo você com uma blusa vermelha.

-Mas eu estou com uma blusa vermelha!

-E agora sinto como se você tivesse acabado de dizer que está com um blusa vermelha.

-Mas eu—

-Shhh!

-????

-Han?

-Porquê você mandou eu ficar quieto?

-Eu?

-Sim, você acabou de fazer “shhhhh”...

-Não, eu fiz “Shhh!”.

-E aí?

-Tudo certo, e você?

-Não! E aí, porque você fez “Shhh!”?

-Ah sim, é que o velho Bruce Wayne passou por nós.

-O Batman?

-Oooo! Não fale isso em voz alta! Caralho, achei que só eu soubesse o segredo dele...

-Você se refere àquele velhinho ali?

-Sim.

-Mas aquele é o Seu Vieira, dono do bar (sim, só tinha um).

-Isso, isso, vamos deixar isso combinado.

Nesse momento, Q* percebeu o que estava fazendo nos últimos 2 minutos:

-Olha cara, eu preciso ir... nem sei porque estou conversando com você em primeiro lugar...

-Eu bebo demais.

-Sim, eu já sei, e daí?

-Não, nós estamos conversando porque eu bebo demais.

-Olha, tenho mesmo que ir—

-Afinal, você é só um produto da minha mente de alcoólatra.

-Não, senhor, eu sou muito real, se tem alguém aqui imaginário, provavelmente é você!

E com essas palavras, o rapaz sentado no banco desapareceu. Do nada. Sem deixar vestígios. Fim. C’est fini. Q* percebeu que dezenas de pessoas estavam ao seu redor, olhando para ele.

Q* hoje vive feliz com seus iguais num Manicômio em Santa Rita do Passa Quatro. Passa o dia conversando com seu amigo alcoólatra e limpando sua coleção de LP’s do Deep Purple, a qual ganhou como herança de um dos seus colegas de quarto.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Horror Mudo


Melhor seria deitar, dormir e escrever esse texto amanhã... Mas não!! Preciso escrever agora, sob efeito do.... espanto ? Medo ? Algo por aí. Mas vamos começar do começo... Óbviamente por perambular demais onde não devia (no bunker, pra ser mais exato) encontrei algo inesperado. Encontrei um artista chamado Thomas Ott, suíço, nascido em Zurique e detentor dum estilo único de contar histórias... histórias muito especiais. Dois pontos que fazem a parte gráfica do artista interessante: a total ausência de dialogos em suas histórias (isso mesmo, nenhum mísero balão); a outra é a utilização do scrathboard (pelo que entendi é feito raspando a tinta branca de uma plataforma negra), que fica me fazendo lembrar d'O Grito, aquele quadro medonho.

Agora, o que faz das histórias desse cara verdadeiramente melhores que qualquer outra coisas que se lê por aí ? Bom, talvez seja pelo tipo de horror que nos é apresentado, algo que parece poder acontecer com qualquer um. Escatológico, doentio e bizarro são eufemismos para definir o mundo de Ott. Se com um punhado de areia o Sandman de Neil Gaiman nos mostrava o que era o horror; com 15 páginas o suíço nos mostra que nem só de lendas revisitadas e sub cultura gótica é feito o dito "horror".

Por menores que tenham sido meus últimos posts não pensem que estou postando só por postar!! É que realmente não há muito mais o que falar... é preciso que você se preste a comprar/baixar a obra deste gênio.

Greatings from Helville - uma compilação com histórias boas, mas não são o melhor e tudo. Servem como uma iniciação ao universo do autor.

La Douane - ondeshot (história fechada) filosófica que (imagino eu) tem a ver com o preço de se ser puro e digno.

Tales of Error - é obviamente uma homenagem às revistas de mistério e horror da EC Comics e similares , tanto que "Clean Up" é uma história com um roteiro exatamente igual a outra, mais antiga que já havia sido apresentada nas páginas da clássica revista brasileira: "Cripta do Terror". O livro termina com "10 Way To Kill Your Husband" ("10 Maneiras de Matar Seu Marido) ... e é algo que eu ficaria muito feliz se minha namorada nunca lesse.

Cinema Panopticum - aqui sim, se encontarm as histórias mais inspiradas e grotescas, que, sinceramente me arrepiaram e me fizeram ter medo do escuro. Basicamente é sobre uma garotinha que entra num parque de diversões e descobre que seu dinheiro só é suficiente para as estranhas máquinas que passam sempre as mesmas histórias. Um delas, chamada "The Hotel" me pegou de jeito...

Bom; é isso!! baixem e comentem, por favor.

PASTA : THOMAS OTT

Maurice Tillet, o ogro bonitão



Já fazia um tempo eu havia ouvido a história do Tillet, infelizmente não tem muita informação sobre ele a não ser o texto que eu agora colo aqui.

"Maurice Tillet, nasceu na França em 1903. Ele era um homem muito inteligente, que falava 14 idiomas, além de ser um exímio poeta e ator. Quando chegou à juventude, Maurice começou a desenvolver uma doença rara, chamada acromegalia. Esta doença causa um crescimento exacerbado e incontrolável de partes do corpo. Em pouco tempo, todo o seu corpo se desfigurou de uma maneira muito peculiar.Na verdade, esta “transformação” afetou profundamente os aspectos psicológicos da personalidade de Tillet, que sofreu os horrores de começar a se transformar de uma maneira grotesca, apesar de por dentro continuar sendo um gentleman super inteligente. Sua forma gerava tanto preconceito que Tillet começou a ser expulso dos lugares que freqüentava e onde antes era bem recebido.Por fim, o verdadeiro Shrek acabou se tornando um lutador de vale tudo nos Estados Unidos. Onde lutou e por causa de sua doença, acabou se tornando recluso e morrendo aos 51 anos."

domingo, 1 de junho de 2008

Do-It-Yourself

Vagando pelo Vertigem, resolvi visitar algum dos parceiros dele, pois tava sem porra nenhuma pra fazer, e meu orgulho me impede de ir dormir imediatamente, o que seria o mais apropriado no momento.
O primeiro link que bati o olho -por sorte- foi o Falcatruas Online. Sem fazer idéia do que iria encontrar, criquei...
E olha só, achei um blog bem massa, onde são postadas regularmente intruções pra montar as mais diversas coisas forma caseira, que qualquer pessoa (na maioria das vezes) pode fazer com materias de fácil acesso (na maioria das vezes).
Além disso, o cara ainda posta algumas apostilas, como de massagem, artes marciais e até algo de culinária.
Só pra citar alguns mais legais/interessantes/do meu gosto, e para você ter uma idéia do que vai achar por lá: tem Narguile Caseiro, uma técnica de massagem japonesa (sim, eu curto isso, e daí?), Mini Ar-Condicionado USB, Guia de Recuperação de MP3 Players, Vidro de Açúcar (sempre quis fazer um desses gigante, só pra depois sair correndo e pular no meio dele), curso de como desenhar os Simpsons! (escrito pelo próprio Matt Groening), uma arminha de rolo de papel higiênico e bexiga que atira coisinhas pequenas e faz um estrago legal, e um guia pra malhar usando materiais domésticos (praquelas pessoas que esse ano foram morar com a vó e ela não para de comprar doces pra você, além de você estar numa cidade grande que você não conhece e só anda de ônibus, diferente de quando você morava naquele fim de mundo e só ia a pé de um canto pro outro - enfim - e tá ficando roliço).

Bom, fica aí a dica, visitem, vale a pena.

E agora posso ir dormir, com a sensação de dever cumprido. E tenho que ir logo, porque amanhã cedo fiquei de ir na feira com a minha vó...

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Little People Project

Perambulando pelos becos inóspitos da Internet, encontrei o blog desse inglês, “Slinkachu”, um artista simplismenete notável; o trabalho com miniaturas, da uma perspectiva familiar, ainda assim nova, das grandes cidades. Vejam por vocês mesmos. (Link pro blog do fotógrafo)


"HOUR OF RUSH"



"BRITISH HEROES"



"JANUARY 1st"



"NUART SHOW"



"SMALL GODS"




E quando andar por aí, mantenha-se atento, talvez você veja alguma das obras de arte rastejando pela calçada.

sábado, 24 de maio de 2008

Mais Um Texto Sobre Super Caras

Existem um milhão de maneiras diferentes de se falar de um mesmo assunto; e quando o assunto é algo tão vasto quanto "super-heróis", talvez exista um número de maneiras de abordar o assunto, igualmente proporcional ao número de autores. Pensei nisso quando me dei conta que a grande maioria das hq's que leio, é sobre esses cara que conseguem levantar carros com uma só mão ou correr na velocidade de dobra espacial; ainda assim, cada um destes universos que contém os personagens, é único, tendo pouco (ou nada) a ver entre si. Assim sendo, formulei essa pequena lista, que funciona ao mesmo tempo como uma porção de dicas do que você deveria ler, e uma mostra de como a imaginação de certos autores pode vir a acrescentar num determinado ramo da ficação.

The Astounding Wolf-Man : Depois de ser atacado por um urso selvagem, enquanto tirava férias, o ricaço Gary Hampton é internado em estado grave no hospital. Mas antes mesmo de chegar na página oito da primeira edição você já entende que, não foi um urso de verdade que o atacou, e sim um lobisomem; então, ajudado por um vampiro chamado Zachariah, Gary começa a traçar uma nova carreira: a de super-herói. Não sei qual é o status atual da série, já que o Vertigem lançou apenas quatro edições, realmente espero que haja bem mais do que isso para ser apreciado pois Astouding Wolf-Man é verdadeiramente uma bela série para os fãs que que se diexam levar pelos roteiros que misturam intriga, drama e humor de uma maneira bem incomum (cortesia do genial Robert Kirkman, criador de The Walking Dead, da qual falarei em um futuro post). Num mundo onde super caras e monstros da cultura pop se misturam, a arte e as cores de Jason Howard caem como uma luva, e em poucos segundos você não consegue mais pensar como seria a revista com outro desenhista no comando. Em suma, o título de "Astounding" ("surpreendente") não é atoa, taí uma obra que deveria ser publicada na nossa terrinha. Ao total a série possuí 24 números, por enquanto apenas quatro foram traduzidos.

Bem- Vindo à Tranquilidade : Aqui, nos deparamos com o cotidiano da pacata cidade de Tranquilidade, onde grandes heróis (e até mesmo alguns vilões) do passado podem ter uma velhice confortável e digna. O primeiro arco começa quando o Sr. A, herói renomado e muito bem quisto na cidade, é misteriosa e mortalmente ferido em uma lanchonete, durante uma confusão com heróis "da nova geração", apartir daí, a trama se expande, e passa a nos mostrar pequenas subtramas, interligadas ao assassinato, mas ainda assim, independentes em termos narrativos. Um dos pontos altos desta série, é o tributo que se faz aos grandes ícones dos quadrinhos, como o personagem Maximan, que igaul ao Capitão Marvel (da DC), precisava apenas dizer uma palavra para ganhar atributos divinos... mas, infelizmente, Maxi, por causa de idade, esqueceu QUAL palavra lhe concedia seus poderes. Assuntos mais sérios, como violência policial e liberdade de imprensa também são abordados, de forma sutil.

DEMO : A série tem ao total, doze números, cada um funcionando como uma crônica sobre pessoas com habilidades especias, mas que nada tem a ver com os ditos "heróis"; os personagens são gente comum, do tipo que você poderia encontrar em qualquer fila de banco ou loja de conveniências; claro, algumas deles são imortais e outros capazes de derrubar paredes inteiras com um só golpe, mas ainda assim, psicológicamente, são mais parecidos com eu e você do que com o Superman; tanto que os dialogos e os relacionamentos, são o ponto principal de todas as tramas. A desenhista, Becky Cloonan (de American Virgin) tem um traço mais para o lado dos mangás, e em cada edição o traço se adapta ao contexto e a velocidade da narrativa, mostrando o talento e o tato da moça. Recomendo que se leia ao menos duas edições: Fique Firme, sobre um skinhead refletindo sobre suas amizades e sobre a família; e Mixtape, que nem envolve super caras nem nada do gênero, mas ainda assim consegue ser a melhor e mais tocante das crônicas.

Alias : Brian Michael Bendis e Michael Gaydos são os reponsáveis por dar vida a Jessica Jones, uma detetive especializada em casos fora do comum; as histórias se passam no mesmo universo
tradicional da Marvel, e Jessica, no passado, era membro reserva dos Vingadores. Personagens conhecidos do público, como Luke Cage, Matt Murdock e até o "charmoso" J. J. Jameson aparecem com certa frequência; o ponto forte da série é a humanização dos personagens, com uma abordagem (sempre ela) mais realista. Uma série assim fazia e ( agora que acabou) continua fazendo falta para quem gosta de histórias bem elaboradas, mas que não envolvam ameaças intergalacticas... ou qualquer coisa que tenha a ver com o Galactus. Alias teve vinte e uma edições e dois especiais.

Supremos : o Universo Ultimate, é uma versão moderninha do universo normal da Marvel, já existe há um bom tempo, com diversas mini-séries, e alguns títulos regulares, como Homem-Aranha Ultimate (onde o B. Michael Bendis, enrolou, enrolou e não fez nada realmente
bom); Quarteto Fantástico Ultimate (nem me animei a ler, já que sempre detestei essa família); X-Men Ultimate (com vários roteiristas e desenhistas, todos mantendo uma bela média) e... Supremos, a versão modernosa dos Vingadores. Pessoalmente, os vingadores originais nunca me atrairam a atenção, por possuírem como membros, os personagens com quem eu menos me identificava/admirava: Thor, Homem de Ferro, Vespa, Capitão América, Homem Formiga e Gavião Arqueiro. Foi ler as primeiras páginas da edição número um de Supermos, e minha visão mudou totalmente; finalmente eu via defeitos e características de seres humanos naqueles personagens que pareciam tão tacanhos no universo tradicional; Thor é um ativista ambiental; Capitão América se vê totalmente deslocado num mundo décadas a sua frente; Vespa e Homem Formiga finalmente deixam o status de buchas de canhão e se tornam preciosos para as tramas... sem falar nas aparições animalescas do Hulk. Enfim, há muitíssimo a se elogiar nos dois primeiros volumes. O terceiro volume peca muito, escrachando, logo na primeira edição, algumas sub tramas que Mark Millar demorou quase trinta edições para criar; além do fato irritante de que a equipe agora se odeia e ameaças de morte são feitas sem muita preocupação... Antes o grupo tinha problemas de realacionamento entre seus integrantes, agora provavelmente por falta de capacidade intelectual do roterista, sequer existe relação entre os membros. além do mais, a arte do Joe Madureira não tem a ver com os Supremos.


Top Ten : Alan Moore, o maldito bardo barbudo criou um drama policial tendo como cenário a megalópole de Néopolis, localizada física e cronológicamente sabe-se lá onde. Neópolis é uma cidade colossal, visitada por astronautas, seres extra planares, viajantes do tempo, monstros gigantes, e até deuses, o lugar é obviamente um caos, ainda mais se levarmos em conta o fato de que todos (todos mesmo) habitantes da cidade tem algum tipo de super habilidade. Num cenário desses, drogas, bebidas e prostitução não são incomuns, logo, os crimes também não; conclusão: ser policial em Neópolis é uma merda. O primeiro volume da série começa com a novata, Robin, entrando para o quadro de funcionários da polícia local, e tendo que se acosumar com o mal humor de Swax, seu parceiro; enquanto lidam com problemas pessoais e proficionais, os tiras precisam capturar "o Libra" um assassino de prostitutas que não deixa nenhuma mísera pista. Os conceitos de realidades alternativas usados por Moore quando ele escrevia sobre Capitão Bretanha estão de volta, com terras onde a Era de Ouro dos gregos nunca acabou vibrando próxima de uma Terra onde os ovas (aqueles robôs japoneses que aparecem no Neo Genesis Evangelion) são comuns. Na minha modesta opinião, Top Ten é a melhor das obras do bom, velho, feio e carrancudo Alan Moore. Rendeu dois volumes, mais o especial "Fourty Niners" (sobre como as coisas ficaram tão malucas), e uma mini-série em 7 números mostrando mundo natal do carrancudo Swax (num tom bem mais leve que as outras duas).

Vou ficando por aqui... sei que algumas revistas que coloquei na lista, já foram publicadas há um certo tempo, e outras talvez nunca cheguem a ser publicadas, mas não dá pra saber o que o caro e desocupado leitor deste blog já conhece ou não, por isso resolvi falar de todas que me vieram a cabeça.

PS:
Sabem a mini-série que falei lá em cima ? DEMO ? Pois é, a boa notícia é que o roteirista da mini-série, Brian Wood (de Northlander's e DMZ), já assinou contrato para o segundo volume. Numa entrevista recente, o autor contou quais serão os próximos temas a serem trabalhados: "Canibalismo, respirar debaixo d´água, transtorno obsessivo compulsivo, auto-detonação, fonte de energia, projeção astral... esses são os assuntos dos quais quero tratar dessa vez. Já comecei a escrever a edição de canibalismo." Também foram divulgadas três capas do novo volume, veja aqui, e acolá edição. E ainda existe a possibilidade de algumas das hitórias virarem filmes!!

PS 2: diferente do Zarp, eu fiquei aqui a noite inteira!! E como ainda tenho que arrumar alguns detalhes, upar as séries e pôr os linksvou ficar aqui até de manhã. Vida cruel essa de blogueiromedíocre. \o/ . Go!! Go!! NC!!


Todas as revistas podem ser encontradas no HD virtual do nosso blog

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Sobre Amor e Enganos

Então, havia essa menina. E eu me apaixonei por ela, e ela se apaixonou por mim.
Mas a família dela não me curtia, muito menos o bode velho do pai dela. E ele achava que eu não era bom pra ela.
Mas eu não tenho culpa se ela curte pinto grande, a gente se curtiu e pronto.
E um dia, indo buscá-la na casa dela, encontro o nazista safado que me diz que eu nunca vou ser nada na vida, que estou acabando com a família dele, que isso só pode dar merda, e ainda faz uns comentários anti-semitas
-Mas você não é judeu, cara...
-Mas ele não sabia disso, e cala a boca que é minha vez de falar.
E aí eu fiquei com vontade de matar o gordo chifrudo, e como eu não passo vontade, mandei um pacote especial pra casa dele, e hoje ele dorme com os peixes.
-Ah, mas como assim, pacote especial?
-Ah, esquece, você não pega o poético da coisa, tô de saco cheio. Me diz logo quantos pai-nossos eu devo rezar e vamos acabar logo com isso.
-Mas eu não sou padre.
-Não?
-Não, sou vendedor de peixes.
-Ah então acho que você sabe demais.
-Mas peraí, é brincadeira não é?
-Não, eu pareço que tô brincando?
-Pô, mas você vem aqui contar isso pra mim, eu achei que todo mundo que viesse aqui contasse algo inventado na hora.
-E eu achei que você fosse padre.
-Sabe de uma coisa, eu não sei mais o que tá acontencendo, vou embora, e chega dessa palhaçada, avisa o Louie que eu não volto mais.
-Você conhece o Louie?
-Conheço, poque?
-Ah, esquece, e esquece aquilo de você saber demais, tá tudo na boa, até mais.
-Tchau.
-Tchau, padre.


("conto" escrito em 6 minutos revisado em 1 e meio, enquanto espero uns amigo virem me buscar pra tomar cerveja)

sábado, 10 de maio de 2008

Sobre ectoplasma e Nicotina.

Meu nome é Earl... e eu morri faz uns dois meses atras... um tiro bem em cima da orelha direita,,, a queima-roupa... deve dar pra notar, não precisa fingir que não; as pessoas acham que me importo q fiquem olhando os pedaços do meu cérebro trabalhando ou essa porra de olho dependurado... mas, o que posso fazer ? É meio engraçado mesmo.

Dois meses cara... dois meses que eu tô andando pela cidade, atravessando paredes e vendo as pessoas por aí. lembra dos filmes ? Diziam que as pessoas viravam fantasmas (he, ainda não acostumei a pensar que sou um... fantasma) porque tinham assuntos inacabados com o mundo dos vivos; isso é bem verdade... tem muitos que nessa por causa de vingança... por amor ou por culpa... eu... cara, é idiota, mas não sei por que ainda tô aqui.

Vou te contar umas coisas, tu é novato por aqui... eu também, mas sei umas coisas que podem ser úteis; senta aí na calçada. Pra começar, tu já deve ter visto uns outros "de nós" por aí... São mais brilhantes que os caras vivos, né ? Tipo uma aura, como se tivessem com um holofote em cima da cabeça. Bom, tem um pessoal que sempre aparece por aqui, uns são gente boa, mas a maioria é um pé no saco... sempre se remoendo e choramingando de como era bom estar vivo... sinceramente, ter que cagar e pagar contas não me parece muito digno de saudades. O que tinha de bom ? Talvez se eles fossem ricos ou tivessem uma mulher gostosa... mas eu, eu só tinha as provas da faculdade e as minhas revitas; falando nisso, tu já gosta de história em quadrinhos ? Cara, morreria de novo só pra saber como é o final de Y!! não conhece ? Ah, esquece.

Voltando a falar do pessoal, tem um muito figura, o Antony... atropelou um moleque... fugiu e deixou a criança pra morrer na rua, ele tava em pânico, disse que quando se flagrou, já tava em casa. o cara se sentiu um merda, não culpo ele, eu me sentiria também... mas, vê se não é coisa de babaca, o Tony resolveu se matar pra fugir da culpa, que a essa altura não deixava ele nem olhar na cara da própria esposa. O cara foi e cortou os pulsos... tudo pra fugir da culpa; he, não deu muito certo, ele continua aí... se sentindo o mais fudido dos seres. Ele é legal, saca ? Da pra conversar na boa com ele... (e isso é ainda mais valioso depois da morte, quando se é um fantasma, conversar é umas poucas coisas que dá pra fazer) mas nem pense em pronunciar qualquer frase em que a palavra "carro" se encontre com "criança", quando ele tiver por perto.

Aí eu me pergunto... como é que ele cortou os pulsos e não tem nem marcas do corte, enquanto eu, fico parecendo o uma bosta de zumbi do Romero, com o olho dependurado e o cérebro aparecendo. Tenho uma teoria quanto a isso: nossa forma "fantasmagórica ", é definida pelas lembranças que nós e os vivos tem da gente. Quer dizer, eu não era um cara muito popular, então é mais fácil ser lembrado como o cara que ficou com a cabeça detonada do que como o cara que gostava de física. É foda, pensa nas celebridades, as pessoas sempre vão lembrar deles no auge da beleza e do sucesso... Os desgraçados tiveram tudo do bom e do melhor em vida, e quando morrem, ainda perdem todas as rugas. Falando nessas coisas, do que a gente traz ou não pra cá... acredita que não da pra se livrar dos velhos vícios ? Sério! Anida tenho uma vontade fodida de beber cerveja nos dias de calor... quer dizer, nos dias de sol forte, por que nem dá pra sentir direito as diferenças de temperatura, né ? A gente fica mais dormente quanto a isso. mas tem outras coisas que compensam, não sei se tu vai acreditar em mim... mas tem um vampiro que mora no Fuccini, aquele bairro perto do porto... eu sei por que quando eu vejo ele, da pra ver o sangue dos caras mortos correndo por ele... Da pra ver cada traço doentio dele, que os caras vivos não conseguem ver; e mesmo não diferenciando bem as temperaturas, quando tô perto dele, sinto um frio desgraçado. Tipo, quando foi que tu ouviu falar dum vampiro que suga fantasmas ? Pois é, mesmo assim não gosto de ficar do mesmo lado da rua que aquele doido.

E os animais ? uma ou duas vezes vi fantasmas de cães, e um vez vi uma coisa num telhado, que se parecia com um gato. mas ainda não vi nenhum pássaro ou peixe... nimguém deve ligar muito pra eles quando tão vivos. o doc, um mendigo que morreu de tuberculose aqui perto, uma vez me contou que viu um peixe... que o bicho nadava pelo ar. deve ter sido bacana... bem psicodélico.

Quer um cigarro ? Olha como eu sô um car de sorte, vê como eu tenho motivos pra gostar mais daqui do que do mundo vivo... eu trouxe cigarros!! Não deixo mais nimguém saber disso, então espero que tu saiba guardar segredo. Por favor não conta pra nimguém!! Mas uma coisa muito importante agora: tens fósforos ?

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Texto escrito sobre a total influência da nicotina

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Graças a deus... duendes saltitantes existem!

Poisé minha gente, meio amendrontada e meio feliz eu venho lhes contar sobre a aparição, numa cidade do interior da argentina, chamada General Güemes, na provincia de Salta (olha a irônia) de nada mais, nada menos que um saltitante duende. As imagens foram gravadas por um bando de jovens que 'festejavam' ao lado de um cimitério, o bichinho sobrenatural estava vestido com um lindo gorro caminhando e dando saltinhos, quando avistou os humanos desapareceu. O video não prova a realidade, mas confesso que não dormi noite passada.

"Estávamos conversando sobre a última vez que fomos pescar, era cerca de 1h da manhã e comecei a gravar meus amigos fazendo bagunça. De repente, escutei um barulho estranho, como alguém estivesse arremessando pedras. Olhei para o lado e vi o duende ali, se mexendo", afirma José Alvarez, autor da gravação, em entrevista ao jornal argentino "El Tribuno".

O caso foi tão aclamado que o video foi exibido em rede nacional por um canal argentino (que eu não sei o nome), a lenda que corre na cidade é que a cidade é a casa dos duendes.
Não é a primeira vez que o caso do duende vem a tona no pais, em outubro de 2007, funcionarios de uma empresa ferroviária teriam avistado o duende também.
Salta, e considerada a capital do vinho branco da uva torrontés... só para constar aqui.




video pra galera.

Notícias de Relevância Duvidosa

Elos perdidos, Mutantes , jogos e mais algumas coisas

DOOM 4 ->
Já jogou Doom ? Não ? Pois experimente !! Não sou um fã de jogos de computador, mas posso dizer com toda certeza, poucas coisas são mais divertidas que jogar Doom num volume bem alto. Seja o assustador e perfeito Doom 3 ou o primeiro Doom, para Super Nintendo (ambos com uma boa carga de clima tenso). Pois bem, o próximo da série foi anunciado, tudo que se sabe é que o jogo se passará na Terra. Aguardem novas notícas.

O Monstro da Lagoa Negra -> Vai ganhar remake!! Finalmente vão recussitar um monstro clássico da Universal!! Recomendo a todos que assistam o original, que mostra a triste história do mostro meio homem, meio peixe, apaixonado por uma das cientistas que o caça. Clint Eastwood interpretou seu primeiro personagem em uma continuação do filme (se não me engano se chamou "De volta a Lagoa Negra"). Ah, sim, as filmagens vão ser feitas aqui no Brasil.

Wolverine Origins -> É bem provável que uma versão jovem do mutante mais chato do Universo Marvel apareça no filme do Wolvie. Quem ? o Ciclope, o cara que vai interpretar ele é esse aqui.

Ainda sobre mutantes -> Parece que está sendo produzido o roteiro para um filme que contara o início da amizade de Magneto e do Professor X.

Babylon A.D. -> Esse é o nome do novo filme futurista do torpe Vin Diesel no qual ele interpreta outro otário idêntico ao personagem de Eclipse Mortal. Me façam um favor e não assistam os filmes desse idiota.

Iron Man -> Se não falamos do filme por sermos um blog anti-usual ou desligados, diga você; mas acabei de ficar sabendo de uma coisa interessante: depois de passar os créditos do filme, tem uma cena onde Nick Fury apararece e faz uma proposta a Tony Stark, que seria a premissa para a criação dos Vingadores. (Se isso não te empolgou, vá ver se você não está morto).

Hancock -> Dá uma olhada no trailler do novo filme do Will Smith, sobre um super herói bêbado e decadente ... esse sim euvou ver no cinema.

Datas -> Pra finalizar , as datas de estréia dos próximos filmes da Marvel. Iron Man 2: 30 de Abril de 2010; The First Avenger : Captain America : 6 de Maio de 2011, e por último e óbviamente mais importante... The Avengers para Julho de 2011.


quarta-feira, 7 de maio de 2008

MICROHEROES

Faz um tempo que venho tropeçando nessas versões engraçadas de super heróis e personagens do cinema... todos feitos com sabe-se lá que programa. Pois bem, hoje me mostraram o site de onde todos esses carinhas saíram; o Galica, um site gringo dedicado totalmente a reproduzir celebridades e personagens conhecidos (alguns nem tanto).

Como já disse, a especialidade deles são personagens de hq's e do cinema, mas até o Alan Moore e o Rob Liefield dão as caras por lá.

Qual a utilidade de ver os tais "bonequinhos"... bem, na verdade nenhuma, mas dá pra se divertir por um bom tempo!!

NOTA: vejam a seção que mostra os personagens do Mortal Kombat com um figurinho bizantino, é fantástico!!




sábado, 3 de maio de 2008

Não siga o punkismo! (originalmente escrito por "El Gato Paulo")

Bom, olha eu aqui de novo, hoje eu vi um dia, de uma garota emo sendo espancado até a morte, não sei onde isso aconteceu, também não interessa, mas pela maneira que fizeram, vo deixar o link pro pessoal pode ver:

http://s92.photobucket.com/albums/l7/Urpaiae/?action=view&current=Emo.flv

Isso me deixa triste, existe uma música do NOFX que um verso ele diz, "Quando é que o punk rock se tornou tão seguro?", mas eu faço a pergunta quase antônima... Quando é que o punk rock se torno tão perigoso? uma ideologia tão maravilhosa, que prega justamente o seu lado consciente de ser, prega contra a alienação, preconceito, homofobia, xenofobismo, ufanismo, extremismo e contra a violência... Mas e o que nós vemos hoje em dia? punks reunidos em gangs matando outras pessoas simplesmente porque não segue o seu estilo de vida ou seguem um estilo de vida que pra eles é inaceitável? mas peraí punks que não aceita opinião alheia? que merda de punks é isso? Nós vemos punks matando um atendente de pizzaria por causa de RS$0,40! pior que qualquer outro tipo de criminosos que assaltam bancos e roubam milhões ou políticos que desviam dinheiro de qualquer tipo de obra ou coisa que o governo inventa de fazer, impressionante, mas peraí punks roubando? se o cara tivesse passando fome, tudo bem, mas uns playboy de merda, que tenho certeza que depois de esfaquear o cara, tavam usando o celular ligando pro papai falando que vai chegar em casa em uma hora... pode uma coisa dessas? e agora ver punks matando emos, porque.... porque são emos! existe coisa mais alienada, preconceituosa, extremista do que isso? patético e triste...
Esse é o maior problema de se aceitar o punk ser vendido como um produto, como é o que acontece hoje, uma ideologia vendida pra pessoas sem cérebros, que são facilmente manipuladas pela mídia, e o pior esses acéfalos acham que são pessoas de atitude... bom desabafo feito.

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O texto daí de cima foi retirado do familiapunx, (onde blogueia meu amigo Lúcifer!!).

Acho q posso encerrar por aqui mesmo, não há nada que não tenha sido dito. Só espero que as pessoas que fizeram aquela brutalidade injustificada, tenham uma vida fodida e medíocre, que morram em desespero.

ERRATA: Depois de ter sido alertado por um leitor muito educado (lê-se prepotente), eu pude constatar que o vídeo realmente tinha muito dos elementos dos linchamentos do Oriente Médio (acredite, sou uma autoridade no assunto); MAS, só por que erramos o contexto, não quer dizer que tenhamos errado em todo o resto.O Nuvem do Caos (e qualquer pessoa racional) repudia qualquer tipo de fanatismo e uso incontido de violência.


sábado, 19 de abril de 2008

Sem Mais Finais Felizes ?


A capa da primeira revista, com participação de boa parte do elenco


Obras significativas não precisam ter toda uma profundidade paradigmática, que é na verdade uma metáfora sobre a sociedade atual ou qualquer outra dessas bobagens que muitos pseudo intelectuais adoram enchergar nos filmes, livros ou mesmo hq's. Na maioria das vezes se percebe a pura genialidade de uma obra quando se tem o conhecimento prévio do que se é tratado, e o espetador se pergunta: "COMO EU NÃO PENSEI NISSO ANTES ?". E é exatamente a sensação que a maioria das pessoas tem ao ler Fábulas.

Possívelmente você já ouviu falar, mas vamos lá... a hq baseia-se numa releitura dos personagens mais clássicos da literatura infantil. Lobo Mau ? Três Porquinhos ? Princípe Encantado ? João do Pé de Feijão ? Sim. Todos eles e mais um número quase inconcebível de fábulas vivem secretamente em nosso mundo; todas fugiram das chamadas "Terras Natais" (lugares além da nossa dimensão) ameçadas por um exército de criaturas sinistras, lideradas pelo misterioso ser chamado apenas de "Adversário". Faz alguns séculos desde a vinda destes fugitivos,
hoje em dia eles vivem com certo conforto entre nós, apenas mantendo-se incógnitos. O primeiro arco de histórias tem início quando João (o do Pé de Feijão) chama Bigby (o carismático Lobo Mau) para invertigar o suposto assassinato de Vermelha Rosa, a irmã de Branca de Neve (a fri prefeita da cidade). Na sala onde ocorrera o crime, estava escrito com sangue "Não Mais Finais Felizes". Daí por diante é um desfile de boas idéias ; onde o leitor além de tentar resolver o caso, cameça a conhecer as leis e os personagens que regem todo esse universo.

A sinopse do parágrafo de cima, é do primeiro arco de Fábulas "Lendas no Exílio", lançado aqui no Brasil em formato de luxo pela Devir em setembro de 2004 (levou o *Eisner de melhor história em capítulos, no ano de 2003) ; a Devir ainda publicou outros dois arcos "A revolução dos Bichos" e "O Livro do Amor". Pela Pixel, chegou nas bancas, em Julho do ano passado, a mini-série "1001 Noites". Nas três edições da mini-série, era mostrada a jornada de Branca de Neve até o reinado das fábulas muçulmanas, pedindo auxílio na guerra contra os exércitos do Adversário (a história se passa antes do êxodo para o nosso mundo).

No início deste mês, a Pixel lançou Fábulas #1 , com o arco "A Marcha dos Soldados de Madeira" (publicada originalmente em Fables #19), uma idéia inteligente por dois motivos: a história continua exatamente de onde os encadernados da Devir pararam e, por que "A Marcha(...)" é uma das melhores histórias para chamar a atenção de novos fãs (a grande cena de ação da última edição é simplesmente lendária).

Muitos comparam Fábulas com outra revista da Vertigo que lidava com o imaginário: Sandman, é claro. Na humilde opinião deste fã (das duas séries) ... a "acusação" não é muito relevante; pelo simples fato de que, Fábulas mostra pouca semelhança com a obra máxima de neil Gaiman, e , que não é tão incomum assim as velhas históris infantis serem revisadas de uma forma mais adulta (vide o filme "Na compania dos Lobos", os livros de Monteiro Lobato e uma centena de desenhos) .

E apenas mais um adendo: o canalha João, deu tão certo que suas aventuras foram grandes de mais para a Fables, sendo assim, ganhou sua própria publicação, que em nada deve em termos de qualidade para a sua progenitora.
João e suas desventuras fora da cidade


*Eisner Award, criado em homenagem ao grande Will Eisner; trata-se do "Oscar dos quadrinhos"

Ficou com vontade de conhecer melhor tudo isso ? Acesse o Vertigem e dê uma olhada nos scans

terça-feira, 15 de abril de 2008

Bom, então falaremos de bandas undergrounds gringas. Andei viajando na internet e conheci algumas. As que mais chamaram atenção foram:

New Young Pony Club, uma banda formada em 2005, classificada como electropop, indie e new wave. Na minha opinião a banda mistura os tecladinhos psicodélicos da disco dance com guitarras parecidas com as da banda CSS. Além de a vocalista ter sido criada no Egito.

http://www.youtube.com/watch?v=j8wYcNhkiGI&feature=related

Dead Disco, também formada em 2005, em Leeds na Inglaterra, é composta por três garotas que copartilhavam de um mesmo gosto musical puxado para o pop e pela new wave como Blondie e Billy Idol. Classificada como electronic, indie pop e new wave. A banda não tem cds lançados e tem apenas três singles soltos na web.

http://www.youtube.com/watch?v=FtyTRVK4SIY&feature=related

Chicks on Speed, é uma banda Munique formada em 1997 classificada como electropop , particulamente não gostei muito da parte musical da coisa, mas o fato interessante e que se deve ser comentado é que eles trabalham com design gráfico, performance teatral e colagens em suas capas.

http://www.youtube.com/watch?v=FLJCLD3X-PM&feature=related

Cuspi isso aqui porque to com gripe.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Made In Brasil: U.D.R.



Quando dois mineiros metidos a alternativos, fãs de New Metal resolvem fazer um som glorificando o satãnismo e a homosexualidade, usando sampler's e ritmos parecidos com os do funk carioca... eis que surge a dupla MC Carniça e MC Abutre. Ainda com esse nome, a dupla compôs dois de seus gandes sucessos, Bonde da Mutilação e Dança do Pentagrama Invertido. Mais tarde, outro integrante se uniu aos miseráveis, tratava-se de MS Barney; os dois integrantes originais mudaram seus nomes para MC Carvão e Aquaplay, com esta formação a banda ganhou maior notoriedade... e o mundo conheceu as rimas da UDR.

O mais característico na banda, como eu já disse antes, são as letras em louvor a Satanás e todos os outros demômios, a ridicularização do cristianismo a o encorajamento a promiscuidade e ao homosexualismo. Tudo em tom de piada de humor negro; aliás, essas piadas já renderam algumas desavenças com bandas que antes, eram parceiras deles; estou falando do Bonde das Impostoras, outra banda de funk/alternativo. Os UDR's fizeram até um blog com montagens pornográficas com o rosto das integrantes (os fãs é que mandavam, quem fizesse a mais podrera levava um CD autografado); mas quando começaram a surgir fotos com o rosto dos pais das Impostoras, a piada ficou pesada de mais para as moças e a coisa acabou indo parar na justiça. Parece que elas, tão próximas dos três, esqueceram o ponto principal para se ter uma boa relação com os arautos do rock'n rolll anti-cósmico: se não aguenta uma piada verdadeiramente suja, não se meta com a UDR.

Outra figura ímpar da música escatológica que tem contato com a UDR, é Rogério Skylab, segundo os caras da banda (nunca da pra saber quando estão ou não falando sério), já fizeram shows ao lado dele. O que se pode ter certeza é que "Você é burro", "No Seu Cu" são claramente influênciadas pelo rapaz. O Bondê do Rolê também aparentemente se distanciou dos músicos. E, pra terminar com chave de ouro: faz algum tempo, MS Barney se desligou da banda (não saberia dizer se por motivos pessoais ou não).

Como devem ter notado, a maioria das informações são um tanto vagas, mas não é minha culpa ou das outras pessoas que escreveram sobre a banda, o fato é que é impossível tirar alguma informação verdadeira (ou "séria") dos integrantes da UDR. Não entendeu ? Dê uma olhada na entrevista que está disponível no site dos caras.

É verdade que vocês comeram cocô num show em São Paulo, em 2004?

Quem estava lá pode confirmar. Não só ingerimos nossas próprias fezes, como também o fizemos com nossos vômitos, em uma brincadeira gostosa entre amigos que foi vista com naturalidade por todos ali presentes.

Qual é o lance da tal "surra de pau mole"? Aconteceu mesmo?

Este fato é uma grande inverdade criada por grupos dissidentes, em uma tentativa de depreciar nossa imagem e credibilidade frente ao respeitável público que tanto estima a aprecia a U.D.R. Não, jamais aconteceu nada desta natureza.

É verdade que um cara da U.D.R. come carne de tatu?

Esta é uma meia-verdade. Como refugiado de uma área flagelada pela seca, nosso dileto integrante MC Carvão teve, sim, como parte de sua dieta alimentar, a carne de tatu. Em uma determinada ocasião, ele teve de comer o baço do próprio irmão, mas foi apenas um caso isolado.

Por que o MS Barney saiu da banda?

Quem? O Sr. Eu-sou-bom-demais-para-participar-de-festas-da-punheta?

Algum de vocês já pegou travestis?

Em primeiro lugar: não são travestis. São artistas burlescos do entretenimento adulto. Quantas vezes será que teremos de repetir isso para vocês?

Dizem por aí que vocês são os novos queridinhos dos famosos. Confere?

Não sabemos ao certo. Acho que o Tarcísio Meira mencionou algo assim naquele dia em que estávamos fazendo um churrasco na casa do Chiquinho Scarpa. Não, não, mentira. Foi no sítio do Bussunda e quem disse foi o Pedro Cardoso. É, foi isso mesmo. Sempre confundimos o nome desses roqueiros malucos.

Quando vocês vão lançar a versão completa do "Avião Brutal do Scat"? E "O Cais"?

Ambas estão em fase eterna de finalização. Isso é só uma maneira polida de dizer "a gente sempre solta tudo assim que fica pronto. Vamos manter um pouco de suspense nesta relação ou teremos de terminar tudo, Jorge Hermiliano. Assim não dá mais, você só pensa em si mesmo. Snif".

Quem já foi DJ da U.D.R.?

DamiDamiDami, Tasgaum, Pyrata, Karkinoz e Mano da 89FM. Houveram ocasiões em que nós mesmos fomos os DJs e algumas pessoas fizeram o papel temporariamente em algumas apresentações: Smile, Dalton Skulk e Chino.

O que significa U.D.R.?

É uma homenagem à banda UDORA, nossos conterrâneos aqui de Belo Horizonte que vira-e-mexe tocam no exterior. A sigla é o nome deles, sem as vogais.

Não consigo encontrar a minha pergunta aqui, o que faço?

Você não está encontrando respostas porque não faz as perguntas corretas, pequeno raccoon.

É verdade que vocês já sofreram represálias de pessoas avessas à sua música?

Se por "represálias" você quer dizer que alguém pagou para entrar, se incomodou, cuspiu na banda, irritou o Professor Aquaplay, percebeu que estava no meio de fãs e saiu correndo, então sim.

Qual a relação de vocês com o Rogério Skylab?

Nenhuma. Ele visita nossa cidade a cada 2 anos e a memória dele é curta.

E com o Allan Sieber, o cartunista pornográfico maluco?

É um caso bastante complicado, sabe? Tudo começou quando fomos conhecê-lo na feira de quadrinhos. Encurtando uma longa história, vamos apenas dizer que ele cantou o Bonde de Jesus e depois emprestamos um real para deixá-lo mais bêbado. Preferimos não comentar a respeito do porquê da boa ação. É sério. Não pergunte.

Quero trazer vocês para tocarem na minha cidade, o que faço?

Primeiro, certifique-se de que o número de possíveis desavisados na platéia seja pequeno. A melhor forma de fazer isso é divulgar para o máximo de pessoas possível, garantindo que um possível show não se torne um possível fiasco. Depois, verifique o preço das passagens (aéreas ou rodoviárias) de Belo Horizonte para a sua cidade e vice-versa. Depois entre em contato conosco, ali na seção de contato, para negociar cachês e outras pequenezas.

E agora, a hora a hora que todos esperavam, e que fala por si mesma... vamos aos link's

TODAS AS MÚSICAS para download direto

Seleção com as mais interessantes

Bonde da Orgia de Travecos -> Vanderlei e suas peripécias junkies no meio de travestis
O Cais -> A saga de Vanderlei segue. desgraçando a Marinha
Nicolau Had Câncer -> A "cômica" canção em memória de Nicolau, e seu câncer no olho
Oh, Mefisto -> Versão satânica de "Jesus Cristo" do Roberto Carlos
Clube Tião Caminhoneiro Hell -> Uma das músivas mais divergentes em termos de sonoridade
Gigolô Autodidata -> Um dia na vida de MC Carvão

myspace dos UDRS's
folog do Carvão, fotolog do Aqueplay fotolog da UDR UDR no tramavirtual

e hoje fica mos por aqui; descansem em paz no colo de Satanas