terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Halloween - O Início (do tédio)

Essa semana eu e sra.Banned alugamos uma pá de filmes pra ver, o primeiro que tiramos da prateleira da locadora foi "Halloween - o Início", do Rob Zombie... Alugamos por que minha esposa já tinha visto quase todos os filmes da franquia, e por que eu gostei pra caralho de "Rejeitados pelo Diabo", apesar de achar "A Casa dos 1000 Corpos" um pouco cansativo... Era a curiosidade de ver mais coisas desse cara que eu achei que seria um possível grande diretor, em um futuro próximo... Feita a introdução... Vamos aos fatos!!


Parece que toda franquia de filmes de terror oitentista vai ganhar uma porcaria de prequel "o início". O "início" em questão, é o da carreira de Michael Myers (pelamordedeus, não confudam com o comediante Mike Myers!!), o assassino da máscara tosca, que ataca sempre nas noites de  Halloween. Se a idéia fosse REALMENTE essa, o filme teria mais ou menos uns 45 minutos, que é o tempo que Rob Zombie demora pra contar a infância fodida do assassino...

A sequência de cenas é cheia de bobagens e psicologices que parecem ter sido escritas por algum daqueles psiquiatras babões que defendem os serial killers e malucos do Arkham: "ele teve uma infância dura, maltratado na escola, negligenciado pela família, blá, blá, blá". O jovem Michael devia cativar o público, ou chegar o mais perto possível disso, mas não rola, o que vemos é um gordinho poser (com sua camiseta do Kiss) com fixação por máscaras e bundão pra cacete; mas não é o único estranho, num família desequilibrada composta por um padrasto violento e fanfarrão, uma mãe stripper, uma irmã vadia, e um bebê que... bom, é só um bebê.

Rob Zombie aproveita essa ida ao passado pra entupir a tela com tudo aquilo que ele adora: caipiras violentos, burros e caricatos; mulheres vadias (onde entra a mulher dele atuando); personagens psicóticos e muitos e muitos raybans... Tudo isso era muito bacana no Rejeitados pelo Diabo, mas, olhando agora, parece que o Rob tem mais estilo que conteúdo, e não sabe fazer um filme sem ter esses elementos.


MAS, a história continua, e depois de explodir numa fúria calculista e matar quase toda a família (o guri só não deu cabo do bebê, Boo e da mãe dele), Myers é levado pra um reformatório/asilo onde encontra-se com os dois únicos atores bacanas da película: Danny Trejo, e Malcolm McDowell.(como Dr.Loomis, o psiquiatra de Myers). Cabe aqui um adendo sobre o Dr.Loomis, que tem um trabalho de maquiagem muito bacana, já que é mostrado no passado, e também no presente da trama; mas, como nada nessse filme é realmente bom, o roteiro faz uma porção de cagadas e acaba por não esclarecer a verdadeira personalidade de Loomis, deixando tudo muito vago, se, no fim das contas ele é o velinho gente boa, o psicólogo sacana, ou os dois... Se a intenção era justamente deixar isso pra ser julgado pelos espectadores, foi muito mal executada; aliás, tudo no filme é mal executado!!

Vou fazer uso dos meus fins abrubtos pra esse post, pelo simples fato de que posso ficar aqui a madrugada toda falando dessa porcaria de filme... Mas prefiro ir ler meu Cavaleiro das Trevas edição definitiva, que ganhei de natal, da minha queridíssima sra.Banned...

PS: agora o desempenho de Rob Zombie como diretor é o seguinte: A Casa dos 1000 Corpos (médio/ruim); Rejeitados pelo Diabo (candidato a clássico) e Halloween (slasher nada envolvente com cara de anos 90, totalmente esquecível).

domingo, 13 de dezembro de 2009

Misfits



O que aconteceria se os X-Men fossem inventados por Joss Whedon e ele ambientasse as histórias nos dias atuais ? Misfits é resposta.

No episódio piloto, um grupo de "delinquentes" que está fazendo serviço comunitário, é acertado por uma raio, e descobrem que depois disso, ganharam superpoderes. OK, falando assim parece a coisa mais esdrúxula do mundo, mas na tela essas coisas passam "batido". Cada um dos cinco afetados pelo raio, representa um arquetipo da sociedade britânica, todos realmente bem "representativos", mas de nenhuma for tratados como caricatos, unilaterais ou qualquer merda assim; Os personagens são pessoas quase reais, você nota que todos eles são interessantes, ninguém está lá para ser coadjuvante.


Mas enfim, ainda no primeiro episódio, eles descobrem seus poderes... Kelly (que tem um sotaque austríaco MUITO bacana) consegue ouvir pensamentos; Curtis é um ex-atleta, que tem a habilidade de modificar o futuro, com alguns minutos de antecedência (seria menos perigoso pro roteirista, se ele simplismente tivesse premonições, mas tudo bem); Alisha é uma típica mina festeira, que quando toca as pessoas faz com que elas queiram foder com ela, enlouquecidamente (imagino que no futuro ela vá descobrir uma forma de fazer coisas menos específicas); Simon é um over-nerd como jeitão de sociopata, que pode se tornar invisível quando ninguém está olhando, mas tem que lidar com sua "invisibilidade social" dentro de seu grupo; E por último e menos importante, Nathan, o pentelho piadita que ainda não descobriu seu poder (coisa pra final de temporada, com certeza).


Muito cuidado: quem ler a sinopse do episódio piloto pode sair iludido, com a sensação de que a série gira em torno dos malacos procurando explicações para o bizarro fenômeno que afetou eles (tipo Flashforward)... Não tem nada disso!! (aí entra mais uma vez o realismo da série) Os caras estão tão atolados na merda com sues próprios problemas pessoais e se acostumando com seus poderes que nem se questionaram como diabos isso pode ter realmente acontecido...

Assisti os primeiros três ep's dessa série, e virei fã na hora; Os diálogos e a história intercalam humor non sense com drama e suspense de uma forma que realmente me lembra o já citado, pai da Buffy (Joss Whedon).

Sei que é mais que clichê dizer que tal coisa é "realista", mas, se tem uma série de ficção atualmente que tem diálogos e personagens mais realistas do que em Misfits, eu ainda não vi!! Por exemplo, algo que fez certa parte da "fama" da série são as cenas dos adolescentes usando drogas (cocaína e maconha), bebendo e fazendo sexo, em cenas que não tentam de forma nenhuma "amenizar" as coisas... Os personagens são jovens, é isso que muitos jovens fazem, bebem, se drogam  e fazem sexo!! (amém). Só o que me preocupa é se a longo prazo, não vão enfiar um monte de cenas de gente se comendo, só pra manter o status quo da série... Mas imagino que não, até agora tudo tem sido muito bacana.

Queria me aprofundar um pouco mais no assunto mas preciso encontrar Sra,Banned pra almoçarmos...

Vou começar a postar os episódios sa série no nosso blog/depósito de links, confrme forem saindo. Pra conferir clique AQUI.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Notícias Inúteis, Comentários Irrelevantes (#01)



Seguinte, como vocês já devem saber, eu adoro falar merda dar opinião á respeito de uma ou duas novidades pertinentes ao nosso mundo nerd, por isso...


Toy Story Nos Quadrinhos  -> A editora BOOM!, responsável pelas versões "quadrinisticas" dos personagens da Pixar, e assemelhados, anunciou que vai publicar uma revista mensal apresentando os brinquedos cupinchas do Woody e do Buzz. Eu apóio pra caramba a idéia, ainda mais se tiver um clima mais "aventuresco" como foi o caso da mini-série dos Incríveis; afinal de contas a pivetada de 08, 09 anos é nova de mais pra se entreter com Reinos Sombrios e Crises Infinitas da vida, mas ainda assim precisam ter algo de qualidade pra ler (e aí sim, no futuro, virarem escravos da Marvel e da DC).

Dynamite Compra Uma Editora Qualquer -> A pequena editora que publica The Boys, e outras coisas sem muita relevância, comprou uma editora  ainda menor (Dabel Brother's), que publica porra nenbuma de qualquer relevância. Bom proveito.

Guerras Secretas... De Novo ? -> Uma vez o Hell (do MDM), disse que os quadrinhos estavam cheios de roteiristas saudosistas, que ao invés de produzir coisas novas, ficavam buscando meios de recontar e
re-recontrar  histórias clássicas... Acabo de me convencer de que aquele diabo azul tinha razão: a Marvel anunciou a mini-série "Spider-Man and The Secret War's", que vai mostrar o evento, (supresa!) pelo ponto de vista do Aranha. Não estou colocando a qualidade da obra em questão (até por que, nem saiu ainda)... mas, alguém aí acha que tinha necessidade disso ? Olhando daqui é, na melhor das opções, saudosismos, e na pior delas, pura safadesa pra arrancar dinheiro de marvete mesmo.

Kirkman Em Novo Projeto -> O gênio-gordo Robert Kirkman parece andar com os neurônios à flor da pele!! O cara escreve o roteiro de nada menos que CINCO revistas mensais diferentes (The Walking Dead, Invencível, Astoundin Wolfman, The Haunt e Brit), e ainda vai alnçar pela editora Top Cow a revista Pilot Season: Murderer. A Pilot Season é uma revista com uma história fechada de determinado personagem, se o personagem tiver boa aceitação de público, a revista vira título mensal. Na trama de Murderer, Jason Sparks é um homem amaldiçoado, condenado a ouvir os pensamentos e segredos das pessoas, a única maneira de parar isso, é matando-as. Duvido que os nerds gringos deixem passar essa chance de ter mais uma revista publicada pelo gordo-gênio. Aguardarei ancioso.

Spin-Off de Irredimable -> Irremediável, a mini de Mark Waid, sobre um "superman" (chamado Plutoniano), que vira vilão nem acabou e já vai dando frutos, por isso temos essa nova mini: Incorruptible (Incorruptível). A idéia é exatamente a mesma, só que totalmente o contrárioa (dã); no lugar de um herói virar um vilão, veremos um vilão virar um herói, o cabra é Max Danger, que influenciado pelas ações vilanescas do Plutoniano, resolve virar bom moço... o que deixa sua sidekick psicótica puta da vida. Apesar de ser meio "anos 80" de mais pra mim, Irremediável é uma história com um drama muito humano, que ao memo tempo não esquece que se trata de super-seres. Não me surpreenderia se a BOOM! acabasse dando um título mensal pra esse universo. Click aqui pra entrar em um site bom de verdade e ver as primeiras páginas da hq.

Earth One -> Esse é o nome de um dos projetos mais fodas da DC pra o ano que vem, as tretas todas se passam óbviamente na Terra-1 (existem 53 delas no Multiverso DC, 52, e a 0), onde, como em toda boa história de realidade alternativa, temos os personagens que conhecemos, com algumas alteraçõessignificativas. O universo vai começar efetivamente com o lançamento das graphic novels Superman Earth One, e Batman Earth One, respectivamente escritas por J.M. Straczynski e o pau-pra-toda-editora Jeph Johns.


Batman num uniforme mais realista, e o Alfred numa roupagem mais fodona.


Straczynski parece que vai mudar alguns pontos da origem do Super, agora, se ele vai conseguir fazer isso sem ser devorado por um fã xiita, aí é outra história. O cara também tornar a redação do Planeta Diário mais realista, e dar uma forcinha pro Jimmy Olsen (taí um personagem que tá quase chegando no nível de buchice da Dona Troy).


Não gostei muito do jeito que o rosto do Super ficou, mas o cenário ficou bacana.



Já o o Johns disse que não vai ficar só no mais do mesmo; além de recriar velhos conhecidos da galeria de vilões do morcegão (o Charada vai ser um dos primeiros a aparecer), o cara vai criar uns vilões novos.

Caaaaaaaramba, agora não sei o que me deixa mais ansioso, First Wave, Earth One ou os outros projetos sobre os quais a DC ainda não falou...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Justiceiro está Vivo!

Pois então, meus caros, vamos com mais um pouco sobre o cara da camiseta de cavera...

Já comentei no post anterior sobre as putarias que fizeram com o Justiceiro do Universo tradicional da Marvel, e citei rapidamente o Justiceiro do selo MAX, onde o Garth Ennis vinha mantendo a revista num nível de qualidade de dar inveja a muito roterista; Comentei também, que o Ennis vazou fora da revista alegando já ter feito tudo que queria com o personagem (o cara escreveu a revista por SETE ANOS, quem pode condena-lo ?).O roteirista Jason Aaron e o desenhista Steve Dillon (simplicidade genial) ficaram como responsáveis pelo título Punisher MAX .

As notícias sobre esse "reboot" pro Justiceiro foram bem desencontradas, mas depois de ler a primeira edição com o novo time, fica claro que todas as coisas continuam no mesmo lugar e nada que foi escrito antes é ignorado, eles chegam mesmo a citar o Barracuda (o vilão mais bacana que o Justiceiro já enfrentou). Uma das tais "informações desencontradas" dizia que era possível que vissemos versões diferentes de alguns personagens do Universo Marvel; um rumor um tanto assutador, já que pra encaixar alguém como o Homem-Aranha ou outro herói "colorido" no mundo-cão do Justiceiro MAX seria uma tarefa bem delicada...

Um fato que vem pra ascentuar ainda mais minha insegurança, é o arco que Aaron escolheu pra debutar a revista: Rei do Crime, que kostra, dã, o surgimento do Reido Crime! Que todos nós bem sabemos, é uma cria do Universo tradicional da editora e ainda não havia dado as caras por aqui.

Mas enfim, é mais fácil vocês lerem a maldita revista e verem por vocês mesmos...

Justiceiro MAX #01

PS: Garth Ennis e Steve Dillon estão trabalhando numa mini pro Justiceiro, War Zone. Me cheira a despedidas.
 PS2: O crédito pelo scan é do pessoal do Action & Comics.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Justiceiro está Morto (Morto-Vivo)

Uns três meses atrás fiquei sabendo da decisão da Marvel de matar Frank Castle, o Justiceiro. A decisão não me surpreendeu muito, desde que Garth Ennis levara suas histórias do Justiceiro para o selo MAX (com quadrinhos mais "pesados e adultos"), que o Justiceiro do universo tradicional da Marvel não ia bem das pernas... Além disso esse tipo de manobra, não é nada incomum para os fãs de quadrinhos, volta e meia algum personagem que anda "em baixa" acaba batendo as botas, só pra voltar depoios... MAS, aí entra a parte que eu me surpreendi com a Marvel: frank Castle morreria sim, mas ressurgiria como um novo personagem: Frankencastle!!



Sendo o Justiceiro um dos poucos personagens interessantes na Marvel (na minha opinião, claro), fiquei indignado com tamanha cagada, já que lá pelos anos 90 já tinha acontecido algo bem parecido com o Castle; mataram ele, e num acordo com Mephisto, ele se tornou uma espécie de anjo-vingador, uma óbvia chupinação ao Spawn, que na época vendia horrores. O resultado dessa fase foi tão catastrófico que todas as histórias foram limadas da cronologia do personagem (e foi nesse momento que entrou Garth Ennis e transformou a revista fadada ao fracasso, numa pequena mina de ouro).

Enfim, voltemos ao agora: poucos dias atrás, dando uma olhada no Action & Comics, descobri que eles tinham acabado de traduzir a tal edição em que o Frankencastle dava as caras, então, munido de muita curiosidade mórbia baixei os scans... (e tem spoyller aí em baixo).

A coisa toda começa na edição #01 da nova revista do Justiceiro; Castle está numa empreitada pra acabar com Norman Ozborn (Duende Verde), o novo líder da Shield (tipo a CIA, só que com tecnologia de dar inveja no 007) e por conta disso tem de peitar o Superman homosexual da Marvel, o Sentinela. A batalha dura pouco e só serve mesmo pra mostar como a esperteza pode vencer a força e blá-blá-blá; não é uma edição ruim, mas também não tem nada de particularmente boa, o que por si só já foi uma surpresa pra mim, que esperava um amontoado de besteiras no melhor estilo Jeph Loeb.

Da segunda edição em diante, o vilão "Capuz" é designado para acabar com a vida do Justiceiro, que agora tem um aliado, um nerd que faz às vezes do velho Microchip, se tornando o suporte técnico do vigilante. E assim as coias vão indo até a edição especial "Reino Sombrio: A Lista", onde o Castle é fatiado e, decaptado
pelo filho do Wolverine, Daken.

Fala sério, né ? O DAKEN ? Porra, os caras além de matarem o Justiceiro numa traminha DE MERDA em mizeras 10 edições, ainda fazem com que seja esse bostinha o responsável por tudo ? Pelo amor ao manto da caveira, não existe sequer motivo convincente pra isso. Sem falar que nos últimos momentos de vida Castle só enfrenta um bando de vilões antigos que foram ressucitados, ou seja, ele não mata nimguém "de peso", antes de virar presunto; o mínimo que eu esperava é que ele ferisse mortalmente o Capuz, ou aleijasse Norman Ozborn, mas nada disso acontece. Pra vocês terem idéia, a trama toda é tão corrida, que mesmo quando o Castle mata a própria família (ressucitada pelo capuz) a história continua com o ritmo de vídeo-clipe desenfreado. A impressão que temos é que Castle nem pensa em nada, vai tomando decisões em cima da hora, metendo bala nos vilões e saltando por aí...

 
Um arco que já seria ruim em uma situação normal, se torna ridículo quando o 
observamos como sendo os útimos instantes de Castle no mundo dos vivos.

Como já disse, o mais problemático do roterista (Rick Remender) é o ritmo alucinado nos quais as coisas acontecem, e infelizmente a coisa não melhora nada na famigerada edição #11; Frank volta a "vida", por intervenção do vampiro Morbius (vilão do Homem-Aranha, que aqui aparece como cientista louco de filme B), que conta que os monstros do mundo vêm sendo caçados por um misterioso grupo de techno-samurais, e eles precisam de alguém malvado e fodão para ajuda-los a se protegerem, e esse alguém é o Justiceiro... no final da edição ele manda todo mundo se fuder e vai embora (mas CLARO que ele vai voltar e ajudar os caras).

Não, não é brincadeira, temos monstros de todas as cores e formatos, techno-samurais e um nerd num skate voador, tudo na mesma história. É muito elemento pra pouca página, vira uma suruba de idéias subdesenvolvidas. Espero que na próxima edição o timing desacelere, pra que os leitores consigam absorver bem a nova atmosfera das histórias, que a princípio lembra bastante "Raça das Trevas", do Clive Barker, que têm basicamente o mesmo plot: civilização-de-monstros-caçada-por-humanos-precisa-de-um-messias-para-guia-los-na-guerra-vindoura.

Por enquanto, o que se analisa é isso, as histórias são potencialmente boas, mas se o tal Remender não tomar jeito, vão ficar só no potencial... Vou continuar acompanhado por que a arte do Tony Moore e as cores do Dan Brown são muito bonitas.

links para os scans

Justiceiro #07 (indisponível)




PS: caralho, fiquei uma semana sem postar!! esse calor me mantém 24h em um estado de semi-coma...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Jeph Loeb e o Ultimato...

Pra quem não sabe, o Ultimato é o grande arco do Universo Ultimate, onde acontce um monte de merda importante, um monte de gente morre e se inicia o ciclo pra os próximos anos desta franquia. O problema maior é que esse arco, importantíssimo foi escrito por um cara que não convenceria nem escrevendo roteiro pro Ben 10... Jeph Loeb, o poeta das frases feitas!! Listei aí alguns dos motivos por eu odiar o cara, e como diria ele mesmo: "Venha comigo se não quiser morrer!"...

Who Cares ? Parece que esqueceram de avisar ao Loeb que Supremos NÃO É Vingadores, por que o cara insiste em tratar os personagens como se eles fossem parte do Univer tradicional da Marvel... cara, os Supremos trabalham no Triskelion o centro de operações da SHIELD, a "polícia do mundo"; eles não ficam tomando chá na mansão do Tony Stark!! (e o pior, todos usando os uniformes!!)

Maníaco Depressivo, Uma das coisas mais irritantes é o tratamento dado ao Gavião Arqueiro, que recentemente (fim do volume 02) teve sua família toda assassinada, Loeb não faz idéia do que seja sutileza, e transforma o personagem num idiota impertinente que dispara frases emo a cada página. O engraçado é que, se ele é tãããão triste e suicida a ponto de cair de pau em cima de vilões mais fodas do que ele, por que ele simplismente não se mata ?

Personagens-Enfeite; Na caçada por Magneto, os Supremos se mandam pra Terra Selvagem, chegando no lugar são ajudados por Ka-Zar e Shanna, os "tarzãs" da vida, que vivem lá escondidos com sua tribo, misteriosasmente eles sabem do plano dos Supremos e já armam uma insurgência. O foda é que na hora da batalha nem Ka-zar, nem Shanna, nem porra nenhuma de tribo aparecem!!  isso confirma minha teoria de que Loeb NÃO SABE fazer história sem crossover, mesmo que seja um bem inutil.

Quedê o Martelo ?!; Outra prova de que o infeliz não distingue um Universo do outro é o maldito do martelo do Thor, que no volume 01 e 02 dos Supremos, era quase uma obra de arte, e depois que o Loeb assumiu, a arma regrediu pra um tacanho bloco de pedra com um cabo, igual ao usado pel Thor douniverso tradicional.


O Supergênio Mais Burro do Mundo; "eu cometi um erro de julgamento (...) nunca pensei que Magneto tivesse o poder ou a vontade de destriur a raça humana.". Tenha a santa paciência! Cara, o Magneto ao longo de 100 edições de X-Men Ultimate tentou acabar com a raça humana de tudo quanto foi maneira, ele literalmente gritou aos quatro ventos que queria matar a raça humana, e um dos caras mais inteligentes do mundo vem e diz que não sabia disso ? Não fode, Loeb!!

Cyber-Supremos; Numa trama absurda, um robô apaixonado mata a Feiticeira Escarlate e cria réplicas de si mesmo para formar um grupo de cópias perfeitas dos Supremos. O visual dessas cópias é o mesmo dos Supremos nos primeiros dois volumes, a "homenagem" fica com uma PUTA cara de deboche.

Loira Burra; Na batalha decisiva, Valquiria, a putinha do Thor, usa uma espada de ouro (feia pra cacete) pra arrancar o braço do Magneto, logo em seguida ele controla a espada e corta a garganta dela...PORRA!! é o MAGNETO, os caras vão usar coisas de metal contra ele pra sempre ?

Citações Bíblicas; Loeb deve achar que citar a bíblia da alguma profundida extra para seus textos rasos... mas ele está errado, só tornam as coisas ainda mais irritantes.


Tá todo mundo morto !


Tudo bem, tudo muito bonito, mataram uma penca de gente importante e popular nesse arco (dr.Destino, Xavier, Wolverine, fera, Anjo, Noturno, etre muitos outros não tão populares)... MAS, quero ver como os executivos da Marvel vão conviver com a idéia de não terem mais nenhum desses caras nas histórias, com o que eles vão chamar a atenção de novos leitores ? Minha opinião é que nada disso seja muito duradouro, até por que, O Loeb foi contratado par escrever ao menos uma das novas revistas do universo Ultimate, e tenho certeza que no próximo ano (no máximo) ele já deu conta de escrever mais besteiras e ressucitar todo mundo.
Por exemplo, Magneto vaporizou o Wolverine, só sobrou uma mão dele, mas cês acham que isso impediria alguma coisa ?

Pra encerrar gostaria de informar que as últimas páginas do Ultimato, mostram o Ciclope fazendo um discurso sobre os mutantes, frente a uma multidão de anti-mutantes e então, BANG! o safado toma um tiro bem no meio da cabeça e voa miolos pra tudo quanto é lado!! Agora, alguem se surpreendeu com isso ? Cara, é um dos maiores clichês da porra do universo todo!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

1985

Faz um bom tempo eu disse que iria comentar sobre a mini-série Marvel 1985, do Mark Millar. Pois bem, é chegada a hora.


A história nos apresenta um pivete chamado Toby Goodman, um jovem nerd, colecionador de gibis da Marvel (coitado), Toby vive com a mãe e o padrasto e tem um pai fudido na vida que também lê quadrinhos (cara, isso é igual a uns dez mil filmes que eu vi na Sessão da Tarde!). Mas claro, a história não é sobre um cara comum fazendo coisas comuns, quando nerdzinho e seu pai estão dando uma volta pela vizinhança, Toby avista uma cara muito conhecida na janela de uma casa abandonada: o Caveira Vermelha!


Mas como ? A porra do universo Marvel não é apenas parte dos gibis e filmes ? Como o jovem marvete pode ter avistado o Caveira Vermelha ? Dã. Sabemos que esse é  o ponto, e que se trata de viagem entre realidades alternativas.

Millar disse que Old Logan teria ligação com essa mini-série e com umas edições do Quarteto,  aparentemente, não tem nada a ver uma coisa com a outra, afinal, as três histórias se passam em três universos diferentes... MAS é claro que não é nada difícil contornar uma situação desse tipo, afinal Reed Richards deve ter no mínimo umas vinte máquinas para saltar entre as realidades.

1985 certamente funciona melhor com os marvetes, que vão encher os olhos com todos aqueles heróis e vilões da marvel em seus uniformes antigos, fazendo-os lembrar da época onde as coisas eram mais simples e não existia uma saga re-estruturadora de universo a cada mês. A arte de Tommy Lee Edwards corrobora muito para recriar o climão oitentista da bagaça.

Infelizmente, Millar fez mais uma daquelas suas histórias "1+1", onde ele parte de um plot quase criativo e simplismente vai estruturando a história da forma mais previsível possível; como eu já disse antes, o viado parece que tá economizando neurônios! Old Logan funcionou ainda melhor que 1985, porque era visualmente mais bonita e tinha um clima "blockbuster bem-pensado" muito bacana.

Não me entendam mal, é uma boa história até, mas, pro nível do Millar, é muito fraca. Espero que essa "má fase" dele passe logo, por que as histórias dele tão cada vez menos surpreendentes.



PS: Acho que tudo isso é preguiça, depois de ter sido ovacionado por Supremos e Kick-Ass, ele só quer saber mesmo é de vender roteiro pra cinema (e quem sabe fazer o tão sonhado filme do Superman)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Marvel Anuncia Novo Personagem

Caralho! Finalmente a Marvel fez valer seu título de "casa das idéias" e nos brindou com algo realmente bacana! Com os roteiros de Daniel Way e arte de Frank Cho, vem ao mundo... HITMAN MONKEY!! (tipo, Macaco Pistoleiro, ou Macaco Assassino).

Fala sério! vai dizer que não é uma puta idéia ? Tá certo que não é tão original assim, por que tem aquele fotógrafo maldito que eu simplismente esqueci o nome, mas que já tinha feito algo do tipo...

Infelizmente o personagem será um coadjuvante nas histórias do pulha do Deadpool...

(no aguardo de novidades sobre esse cara)


É ou não é legal pra caralho ?

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Mais Informações sobre o Elenco de First Wave

A informação já nem é tão nova, mas como tô acompanhando tudo que sai sobre First Wave, vou postar de qualquer forma... Depois de liberar informações sobre o perfil do Batman desse novo universo, a DC nos agraciou com os perfis de uma pá de outros personagens...




O líder da Justice Inc., Richard Henry, é um cara malvado e sério, e provávelmente faça o papel de "fodão-casca-gross" que o Batman não fará... de certa forma, também acho que ele vai ter algumas semelhaças com o Nick Fury, do Universo Ultimate da Marvel.

O Spirit, assim como na versão origina, é um ex-policial, que resolveu entrar nessa de vigilantesmo só por que parecia divertido, vai ser o alívio cômico da série, e deve continuar sendo um pegador.




A Dinah Lance é uma mina que mora no East End de Gotham, um bairro ruim pra cacete, junto com o pai, que foi afastado do trampo na polícia por causa de um escãndalo. Se eu li direito, é justamente investigando sobre esse tal "escândalo" que ferrou com a carreira do pai dela, que ela assume a identidade de Canário Negro. (a notícia da entrada dessa personagem me deixou muito contente, por que pode ser que o Arqueiro Verde também apareça em First Wave).

Rima, é uma mina das florestas da américa do sul, ela é meio que a conexão entre todos os personagens; ela não fala, mas assobia como os pássaros. Tá na cara que ela veio pra "cumprir um antiga profecia e unir os salvadores do mundo" ou alguma porra desse tipo.




Doc é o fodão, o cara mais bombado e mais inteligente que qualquer um no planeta; ele é tão foda, que não colabora com a polícia, a polícia é que colabora com ele!! Tem uma pá de livros publicados e é mundialmente famoso...

E é mais ou menos isso, quem sacar de inglês vai entender, os que não, vão ficar à mercê disso aí que eu escrevi.

PS: Aguardando a aparição do Arqueiro nalguma edição de First Wave... (quando sair)

domingo, 8 de novembro de 2009

A Experiência REMAKE!

Caralho!! Fazia um tempo que uma notícia não deixava tão animado quanto essa! O filme alemão A Experiência (Das Experriment) dirigido por Oliver Hiershbiegel (dirigiu A Queda! também) ganhará um remake hollywoodiano em breve...

A história começa quando pessoas normais, se voluntariam para fazer parte de "um experiência sociológia", na qual, os participantes são divididos em dois grupos, um de carcereiros e um de encarcerados. Todos sabemos que homens tendem a ter certos problemas com figuras de autoridades... então, não demora muito pra tudo virar uma grande e violenta bomba-relógio.

o filme original é uma das coisas mais bacanas que já assisti em toda minha vida!! Sem exageros, é genial!! Fiquei bem ansioso pra assistir essa nova versão, mesmo achando que vai ser bem inferior (tipo a diferença BOÇAL entre REC e Quarentena, mas isso é coisa pra outro post).

Adrien Brody fará o personagem principal, e Forrest Whitaker será o guarda filho-da-puta.

Primeiros Detalhes de First Wave

Pois bem, a DC veio à público com um tipo de "perfil" do Batman desseUniverso novo.





 
Neste mundo, Bruce Wayne é um novato no jogo. Ele é jovem [vinte e poucos anos] e inexperiente. Ele ainda não é o homem soturno que todos conhecemos, mas pode acreditar que o faremos passar pelo que é preciso para chegar lá. Acho que um dos problemas com o Bruce é que ele é mostrado como alguém que estava totalmente preparado assim que vestiu a capa do Batman, e quero fazer algo diferente. Eu quero que ele seja o playboy milionário; impetuoso, arrogante, e que saboreie totalmente a vida. Ele sente raiva pelo que aconteceu no passado, mas ele percebe muito cedo que o medo é seu maior aliado, e veste uma fantasia que traz à vida esse medo - e ele curte isso. Seus feitos, porém, o transformam no Batman que conhecemos. Ele aprende qual é o custo de se combater o crime, e sofre por causa disso – como acontece com qualquer homem que se torna um soldado e testemunha combates. Vejo isso como uma oportunidade concreta de evoluir o Bruce como personagem, e não vou deixar isso passar em branco.
Tãdãn! Tava realmente estranha essa história do Wayne NÃO ser o Batman!! Pois tá "explicado", não passava de um plano de editor-chefe safado, pra dar mais "peso" pro projeto; mas realmente é uma idéia boa mostar o Batman em início de carreira, como um cara menos sombriom, ao menos no início, cada vez mais me convenço que é uma ótima oportunidade da DC de arrancar mais uns centavos dos bolsos dos nerd americanos (e ocupar o meu hd com scans de hq's que nunca vão chegar aqui).

Possivelmente em breve poderemos ver os perfis do Spirit e do Doc Savage.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Zumbis Digitais - Parte 02 (RE5)

No 4, tinhamos o Leon, de volta aos holofotes (o cara apareceu no primeiro, mas é citado ou faz aparições em quase todos os jogos).

Bom, pra começar, um resumo da história do jogo, com base nos meus parcos conhecimentos em inglês e meu desdém total pela história fraca: Chris e sua nova parceira, Sheva, trabalham pro BSAA (não oque significa) e estão numa missão, na África; dá uma baita merda, os Majini (uma tribo africana, com Oroboros nas veias, e ódio no coração) se enlouquecem e começam a tocar o horror... Sheva e Chris pegam suas armas e partem pro pau.

Se no RE4 os dialogos eram meio bobos e poucos personagens tinham carisma... em RE5, os dialogos estão ABSURDAMENTE CLICHÊS, chegando ao ponto de serem irritantes; e dos personagens, não há se quer um que realmente seja cativante. Parece que a história foi escrita por um roterista de filmes do Van Damme ou coisa assim, todos os clichês estão lá... o covarde feioso, a vilã executiva e o cara-malvado-indiscritívelmente-poderoso, que certamente será vencido no final do jogo.

Se o roteiro vai mal das pernas, a qualidade técnica vai bem, obrigado, o jogo tem gráficos ainda mais realistas que o antecessor, os músculos e as expressões faciais estão muito bem definidos, chegando num nível incrível; falta arrumar aqueles bug's clássicos com as portas, que sempre deixam o inimigo "vazando", quando ele está escondido atras dela.

No engine, a mudança fica por conta de uma pegada mais "realista", em todos os outros jogos da franquia, quando você parava pra fuçar no inventário, o jogo todo parava, e você, com a maior calma do mundo, fazia o que tinha que fazer, e só então voltava pro "mundo real"... MAS, agora, a coisa não é bem assim!! Enquanto você escolhe que item pegar, o jogo continua, os majinis te batem, te ateiam fogo e o caralho!! Isso realmente é bacana, por que te deixa "no clima" o tempo todo.

O sistema de upgrade continua, mas INFELIZMENTE, em nome do "realismo" perdemos um dos personagens mais queridos dos fãs do último jogo... o Mercador; agora, toda compra/venda/upgrade de arma é feita entre as fases... Eu sinceramente espero ver o Mercador voltando em breve!!

As mudanças acabam por aí ? Nããão, não acabam, como eu disse antes, Chris tem uma parceira, Sheva, e ela te acompanha o jogo inteiro, te "ajudando" a sobreviver. Ou ao menos é oque se pensa até jogar mais que dois minutos, a burrice artificial dela, na maioria das vezes, só te põe em roubada, ela gasta munição, usa item de cura quando não deve, vira as costas para inimigos... enfim, ela é igual à Ashley (garota-peso-morto) do 4, mas com uma Ak-47.

No final das contas, esse é um jogo nota 7,0; não mais que isso, mesmo o clima de ação sendo bacana, o desleixo com um bom segmento da história, torna tudo muito "esquecível", e transforma o novo Resident Evil em apenas outro jogo de matar pessoas.


CINCO CONTRA UM
(cinco pontos negativos e um positivo a respeito do jogo)

  1. o Mercador sumiu e isso me entristesse, mesmo...
  2. os roteristas continuam com a mania irritante de transformar os vilões em monstros gigantes!!
  3. a tentativa de criara outro "maluco da serra-elétrica", não ficou tão legal, gostamos mais do original...
  4. os cenários e todo sistema das fases é totalmente chupinado do jogo anterior... que preguiça hein, disigners!!
  5. Albert Wesker, o vilão de tantos RE's, foi transformado em um figurante de Matrix, com roupas e poderes de que caem de uma forma RIDÍCULA pro personagem!!

E, a notícícia boa, é que... OS LICKERS ESTÃO DE VOLTA!! E MAIS FODAS DO QUE NUNCA!!.




E, pra concluir, quero dizer que, se tem algo que é incontestávelmente bem feito em relação a estão tão maltratada franquia, esse algo, é a campanha atual de divulgação dela, que inclui vídeos mostrando o que ocorreu com Sheva e Chris no fim do jogo, e também, tem o blog de um dos personagens do RE5.

Mas, como sou filho da puta, só largo os links dessas porras, no próximo post, por que agora, tô loco de sono... Bom apocalipse zumbi para todos.





se não dá pra por o Mercador... que seja a filha dele então!!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Zumbis Digitais - Parte 01 (RE4)


Nada é mais legal que a luta de facas desses dois...

Definitivamente, todo mundo conhece os jogos da franquia do Residen Evil, e quem é novo ou velho de mais pra ter jogado a "trilogia clássica" pra Play Station com certeza ouvi os comentários sobre os jogos mais modernos, Resident Evil 4 e 5... (tem o Resident Evil Outbreak também, mas esse eu joguei muito pouco).

Então, já que hoje é dia de post e me falta assunto, vamos com isso...

Os produtores e roteristas do RE 4, deviam estar completamente drogados quando tiveram a idéia de tirar os zumbis da jogada e colocar no lugar deles, seguidores de uma seita religiosa que "presenteia" seus seguidores com um parasita bizarro; não que seja totalmente descabido, mas, para a grande maioria dos fãs, "RE sem zumbis, não é RE" (e eu ouvi MUITO essa frase por aí).

A mudança no engine do jogo também é radical, a câmera continua sendo na terceira pessoa, mas não é mais dividida por telas como nos jogos anteriores, isso torno o jogo mais dinâmico, mas também tira muito do clima de tensão...

MAS isso me lembra de outro ponto importante, que a maioria dos afixionados demoraram pra entender: Resident Evil não é mais um jogo de horror/suspense, é meramente um jogo de ação, os puzzle's, que fizeram a fama da franquia, foram resumidos a dois ou três quebra-cabeças bem fáceis, e o resto do tempo, é dedicado aos tiroteios, que é pra isso que o engine do jogo foi feito.


Se limar os zumbis foi idéia ruim para os fãs, o sistema de upgrade das armas, foi "o prêmio de consolação"; o negócio funciona assim, durante as fases você encontra dinheiro, e outros itens valiosos, daí, é só vender eles pro mercador (que aparece do nada) e aumentar o poder de fogo das suas armas, ou aumentar número de slot's do seu inventário. O Mercador também, compra e vende arma e itens como spray's e granadas.

Na história, voltamos na pele de Leon (acho que le é do Resident 2), agora agente secreto do governo, que precisa resgatar a filha do presidente dos Estados Unidos, sequestrada pela seita dos Illuminados, enquanto viajava pela Espanha. Os diálogos das cenas são bem previsíveis, mas ainda assim, personagens como Krauser e Ada conseguem mostrar algum carisma.

Nada muito além disso, Leon reencontra Ada (personagem secundário do RE 2), e lá pelas tantas, depois de encontrar a Primeira Pentelha, Ashley, é que o jogo se torna difícil, já que além de cuidar de si mesmo, o jogador precisa cuidar da guria também.

No mais, com um pouco de paciência, qualquer um é capaz de chegar ao final desse jogo (ao menos no Normal), que trás uns extras bem bacanas, como o mini-game Mercenaries.


Esses são os tipos gente-boa que aparecem pelo caminho do Leon...



terça-feira, 27 de outubro de 2009

First Wave, Universo Pulp da DC


Faz tempo que eu venho me perguntando PORQUE maldito motivo a DC não cria seu Universo Ultimate, como a Marvel fez ? Porra, essas duas editoras se copiam desde que o mundo é mundo, e quando surge uma oportunidade tão boa assim de se ganhar dinheiro em cima de uma idéia alheia, a DC caga pra traz ??  Fala sério, um universo mais moderno e sem o peso de décadas de Crises e infinitas cronologias, ajudaria MUITO na hora de adquirir novos leitores.

Sem falar que mesmo para os leitores mais velhos, é sempre interessante ver uma releitura do seu personagem favorito (ao menos eu, me divirto pra caralho com essas coisas).

Então, essa semana, surgiu essa notícia de que Brian Azzarello (que escreveu Hellblazer de forma incrível, mas só fez merda com o Superman) e o fantástico desenhista Phill Noto estariam trabalhando em um novo universo para a DC, um mundo sem personagens com superpoderes, e com uma atmosfera Pulp/Noir.

Foi o suficiente pra me deixar feliz, não que eu saiba exatamente o que esperar desse tal universo, mas, parece que idéia do "DC Ultimate" finalmente aconteceu!!

Além de Batman (que não é Bruce Wayne, e usa armas de fogo) e Doc Savage (personagem pulp que andava meio esquecido), The Spirit também foi confirmado para integrar esse universo...

NÃO lembro pra quando ficou a data de lançamento da revista... mas vou ficar atento às novidades...

PS: caralho, que sono...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sexta-Feira 13... De Novo...



Por vontade da Sra.Banned, essa semana alugamos "Sexta-Feira 13", já que minha querida sociopata é uma fã do malaco da máscara de hockey...

Caras, esse é um filme mais moderno, mais realista, mais violento e mais bem produzido... mas no final das malditas contas, é só maaaaaaaais um filme do Jason. Não sendo pelas sacadas "realistas" que foram encrementadas na trama, seria perfeitamente igual ao filmes antigos. A única diferença, é que agora o Jason não é um assassino-super-foda-da-casa-do-caralho-que-não-morre-nem-com-tiro-de-bazuca... não que eles esteja lá mega realista.

A porra toda começa com uns adolescentes imbecis indo foder lá no AcampamentoCrystal Lake (ao menos esse eterno clichê já se tornou uma piada do filme), e acabam encontrando o Jason, e são massacrados por ele bem rapidinho. E, num incansável clichê hollywoodiano, só depois de esmagados e triturados a primeira leva de vítimas, é que o filme começa de verdade.

Jared Padalecki (Sam, da série Supernatural) tá nesse arremedo de filme, pagando de cara sério que procura a irmã desaparecida, o que podia ser um plot mediano para o "herói" do filme, acaba se tornando um troço totalmente caricato, e a sensação que fica é de que ele é o único cara sério no mundo, enquanto todas as outras pessoas são universitário fanfarrões, gordos peidões e caipiras maconheiros. A "mocinha" do filme é uma completa pentelha, e a história foi tão bem feita que parece que ela quer MUITO dar pro persogem do Jared (não me dei ao trabalho de lembrar nomes de personagem).


Enfim, não tô muito a fim de falar dessa merda, mais... MAS pra minha tristeza vai ter uma continuação pressa franquia meia-boca...

PS: Assistam pelos peitos que aparecem durante o filme, e pelo final ESCROTO, quase cômico.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Feast 2 e 3 (ou A Maldição das Continuações)

Eu disse que ia comentar sobre os outros dois filmes, e, como hoje vi o terceiro, não me parece data melhor pro serviço...




O final de Feast (Banquete no Inferno) deixa um porção de pontas soltas, que são preenchidas ao longo do segundo filme, a maioria, de forma bem satisfatória. A trama se incia com a chegada da irmã (gêmea) da motoqueira do primeiro filme, ao bar onde toda merda aconteceu. Lá ela descobre qual o triste fim de sua parente e parte com sua gang (de duas mulheres), pra encontrar e executar o responsável pela morte da coitada.

A ação toda se desenrola em uma pequena cidade chamada Smalltown (há!), obviamente, um lugarejo dominado pelos brutais monstros-estupradores, que agora aparecem praticamente às dezenas... E nesse ponto, me permito abrir um parêntese... Caralho, isso é realmente lugar-comum nos filmes de terror, no segundo filme, sempre temos "mais" do que no primeiro. Em Aliens: O Resgate, tinhamos uma verdadeira ninhada de ets cabeçudos, enquanto no primeiro filme, só tinha UM deles; em Jogos Mortais 2, tinhamos uma cacetada de pessoas para serem torturadas enquanto no primeiro, eram apenas duas...

Enfim, voltando ao que importa, na cidade o grupo aumenta suas fileiras com tipos nada ortodoxos (os mais geniais são os dois anões lutadores), e passam a porra do filme inteiro tentando entrar na delegacia de Smalltown, que o único local seguro da cidade.

Basicamente, essa é a sinopse do filme, que segue a fórmula do humor sujo/non-sense muito bem misturada com correrias e tiroteios; deixando sempre claro que heroísmo é sempre recompensado com uma morte lenta e dolorosa.




Se o segundo filme segue o clichê do "mais que antes", o terceiro segue o clichê do "terceiro-filme-fode-franquia"... O primeiro é "survival" total, o segundo tem um clima quase "adventure"... e o terceiro ? Caramba, o terceiro é tão ruim que na maioria das cenas não dá nem pra saber se os personagens estão na mesma sala... ou se estão em alguma sala!! A câmera que atrapalhava um pouco no primeiro e segundo filme, agora simplismente impede o bom entendimento de qualquer cena, por mais simples que ela seja!!


Não bastando isso, a história  mergulha de cabeça em clichês que tão habilmente havia evitado até então... Criando um equivalente a zumbis/infectados... Aposto um dedo, que se houver uma continuaçõa, essa coisa de "infectados" vai ser prontamente ignorada. Maaaaas, não vejo muitas oportunidades de continuações para a franquia, então imagino que os fãs vão ter que se contentar com fim totalmente surreal deste lixo de "Happy End".


E se não forem ver o filme, apenas vejam essa cena do Feast 2, que é inimaginávelmente engraçada...

PS: outra coisa chata no terceiro filme, é que os personagens novos só aprecem pra morrer, cinco minutos depois.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Banquete no Inferno (ou Existe Vida Após "O Chamado")





 Horror Oldschool!! Sem frescuras orientais escrotas!!

Sempre eu e a Sra.Banned vamos na locadora, eu vejo que só existem dois tipo de filme para serem locados: os que imitam O Chamado, e os que imitam Jogos Mortais. desnecessário dizer que todos eles são um amontoado insoso de porcarias clichês e psicologices de fila de banco, que assustam e perturbam só pela falta de qualidade...A saída acaba sendo a fantástica, aparentemente interminável e totalmente grátis... LISTA DE FILMES DO FARRA.

E foi lá que eu encontrei o tal Banquete no Inferno (no original Feast), um filme de terror à moda antiga, com um roteiro à moda antiga e uma porra de família monstro a moda antiga!! No roteiro mais que clichê, um grupo de desconhecidos acaba ilhado num bar de beira de estrada, e precisa proteger-se de estranhos monstros que tentam invadir o lugar.

Dã, você já viu isso em uma pá de lugares antes! Sim, e essa é a genialidade do filme, o jeito que o roteiro brinca com os arquétipos (tanto que todo personagem é apresentado, não por um nome, mas por uma definição do seu próprio arquétipo) e com as situações familiares. Um outro ponto que conta muito à favor desse filme, é o fato dele conseguir manter o equilíbrio entre, não se levar a sério e não virar uma palhaçada total, fazia anos que eu não via um filme onde o "alívio cômico" caísse tão bem.


Depois duma pesquisa rápida ao Mr.Google descobri que esse filme só saiu do papel depois que a dupla de roteristas ganhou a terceira temporada de um reality show chamado Project Greenlight, onde o prêmio é ter o seu roteiro filmado e produzido por "grandes nomes de Hollywwod" (isso explica a participação do casal homosexual Matt Damon e Ben Afleck na produção do filme). Parece que essa fitinha modesta e despretenciosa catapultou a carreira de Marcus Dunstan  e Patrick Melton, já que depois os caras escreveram os roteiros de Jogos Mortais IV, V e VI e já estão com o VII em andamento... (Caralho, como tem Jogos Mortais!!).Além de estarem envolvidos em dois projetos com Clive Barker, um deles é uma série de tv sobre tretas num hotel assombrado, e a outra é o remake de Hellraiser, que devia sair este ano... mas a coisa anda tão silenciosa, que não tenho mais esperanças que nenhuma destas duas idéias vá pra frente.

Enfim, é isso... tranquem bem suas portas, afastem-se das janelas e vejam a porra do maldito filme... pra baixar é só clicar aqui, aqui e depois, aqui.



 
Quem diria que esse cara sorridente poderia ser um vilão ??


PS: Falo das continuações um dia desses...

domingo, 11 de outubro de 2009

Smash Up's

Smash Up's são imagens/músicas/jogos/qualquer merda que mistures duas coisas, tipo Beatallica (Beatles+Metallica, dã)... encontrei esse poster de filmes, e, enfim, tô com um mal humor fodido. Vejam essa merda e é isso.




terça-feira, 6 de outubro de 2009

Lanterna Verde - Primeiro Vôo


Só pra complementar o último post... Eu disse que o desenhista da animação do Batman e Superman era o mesmo dessa do Lanterna, mas, bom, não é. O traço de Primeiro Vôo consegue ser menos pior.

Na trama, vemos a origem do Hal Jordan como Lanterna, a integração dele com a tropa, as desavenças com Sinestro, o surgimento do anel amrelo e até a aparição de algo que devia ser (mas não é) o Parallax.

Acredito que a trama do filme do Lanterna (que começa a ser filmado em uns 4 meses) não vá fugir muito desse plot, talvez com um pouco menos de viagens espaciais e um pouco mais de romacezinho barato. A personalidade do Kilowog, as participações do Tomar-Re (rapaz, como esse lanterna é massa) e as discuções do Sinestro com os Guardiões e tudo o mais vai estar lá, bem aproveitado ou não.

Não resta muito o que dizer, a não ser que é muito estranho a "simplificação" dos roteristas do desenho por mostrarem que os armeiros de Qward, são armeiros... que NÃO vivem em Qward.

Fecho o post com uma imagem do fantástico lanterna-figurante Tomar Re

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Batman e Superman - Inimigos Públicos



Esse é o nome da mais nova animação lançada pela DC; que usa o "roteiro" de uma história escrita por Jeph Loeb (ugh!) como base.

Na trama, o presidente Luthor convence os sempre manobráveis cidadãos da américa de que o meteoro de criptonita que está para colidir com a Terra (!) está afetando a mente do Superman (!!) tornando-o violento e perigoso (??).

No meio dessa traminha sem-fundamento, o Batman cola junto na treta, aparecem uns heróis cabeçudos que acham que o Luthor tá falando a verdade e uns vilão malaco querendo a cabeça do Super pela recompensa... ele e o Batman descem o cacete em todo mundo, salvam o mundo e é isso aí, um abraço e até outro dia.

Falando sério agora, não entendo o por que de lançarem essa animação, só deve servir pelas cenas de ação, por que o roteiro tem todas as características dos outros lixos recicláveis do Loeb, com uma pá de personagens aparecendo só pra trocar uns tapas e, o que mais irrita, a necessidade dele de criar personagens mega-fodas, tipo, o Homem-Brinquedo que aparece no final da animação... SPOILER COMEÇANDO que aos sete anos de idade já tinha feito um robô gigante ¬¬ SPOILER TERMINANDO.


Sem falar que esse desenhista, que também é responsável pelo hipnótico Lanterna Verde - Primeiro Vôo, é um bosta!! Todos os personagens tem o mesmo rosto e um acervo de no máximo duas ou três expressões faciais; e o que falta de humanidade, sobra de músculos, alguns até, existentes só no mundo desse maldito desenhista. O colorista não fica muito atrás, o herói Raio Negro, devia ter o nome trocado pra Raio Pardo depois de aparecer na animação; acho que o coitado desbotou.

Sério, não entendi por que substituir o competentíssimo Bruce Timm e sua trupe, os caras eram tão bons que, os episódios de Liga da Justiça Sem Limites era dez mil vezes mais inteligente e bem produzido do que esse lixo de embalagem bonita. O post tá totalmente dislexo por que não durmo faz tempo, então foda-se e acabamos por este parágrafo mesmo


Raio Pardo e Poderosa (que passa o filme todo agindo como se estivesse dopada)

PS: os dialogos são uma merda total, o Super é o bom-moço e o Bat o sabe-tudo... e nenhum vilão tem mais que duas falas.

Ah sim: LEX LUTHOR BEIJA AMANDA WALLER DEPOIS DE SE INJETAR CRIPTONITA LÍQUIDA!! (caralho, tem vezes que o Loeb se supera).

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

The Goon #02


Sim, sim, siiiiiiiiiim!! Agora o NC também é contraventor!! Depois de muito pensar e pensar, resolvi começar a traduzir algumas hq's e publicar por aqui.. Mas por que começar com a edição dois ? Bom, simples, porque o Gibiscuits já traduziu a primeira edição a um tempo atraz, ora.

E clicando AQUI, cê acha ela pra download.

Pra quem é um pooser completo e não conhece o Goon... é o seguinte: é uma hq fodidamente bem desenhada, com uma porrada de monstros escrotos e gente bêbada, montanhas de humor negro e violência... ou seja, 20 e poucas páginas de puro entretenimento para machos de verdade.

 (A tradução é culpa do JP e a edição é minha, pra baixar clique na capa)
 
E aproveitando a deixa, aviso que vai sair uma animação do Goon em breve, com David Fincher na produção e tudo!! Acho que vai ser bem interessante, até agora não deu nenhum sinal de que vai deixar algo a dever paras as hq's. Em baixo, o poster do filme.
 
 

PS: É minha primeira edição, se tiver algum erro grave, me avisem. Ou calem-se para sempre.