sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Justiceiro está Morto (Morto-Vivo)

Uns três meses atrás fiquei sabendo da decisão da Marvel de matar Frank Castle, o Justiceiro. A decisão não me surpreendeu muito, desde que Garth Ennis levara suas histórias do Justiceiro para o selo MAX (com quadrinhos mais "pesados e adultos"), que o Justiceiro do universo tradicional da Marvel não ia bem das pernas... Além disso esse tipo de manobra, não é nada incomum para os fãs de quadrinhos, volta e meia algum personagem que anda "em baixa" acaba batendo as botas, só pra voltar depoios... MAS, aí entra a parte que eu me surpreendi com a Marvel: frank Castle morreria sim, mas ressurgiria como um novo personagem: Frankencastle!!



Sendo o Justiceiro um dos poucos personagens interessantes na Marvel (na minha opinião, claro), fiquei indignado com tamanha cagada, já que lá pelos anos 90 já tinha acontecido algo bem parecido com o Castle; mataram ele, e num acordo com Mephisto, ele se tornou uma espécie de anjo-vingador, uma óbvia chupinação ao Spawn, que na época vendia horrores. O resultado dessa fase foi tão catastrófico que todas as histórias foram limadas da cronologia do personagem (e foi nesse momento que entrou Garth Ennis e transformou a revista fadada ao fracasso, numa pequena mina de ouro).

Enfim, voltemos ao agora: poucos dias atrás, dando uma olhada no Action & Comics, descobri que eles tinham acabado de traduzir a tal edição em que o Frankencastle dava as caras, então, munido de muita curiosidade mórbia baixei os scans... (e tem spoyller aí em baixo).

A coisa toda começa na edição #01 da nova revista do Justiceiro; Castle está numa empreitada pra acabar com Norman Ozborn (Duende Verde), o novo líder da Shield (tipo a CIA, só que com tecnologia de dar inveja no 007) e por conta disso tem de peitar o Superman homosexual da Marvel, o Sentinela. A batalha dura pouco e só serve mesmo pra mostar como a esperteza pode vencer a força e blá-blá-blá; não é uma edição ruim, mas também não tem nada de particularmente boa, o que por si só já foi uma surpresa pra mim, que esperava um amontoado de besteiras no melhor estilo Jeph Loeb.

Da segunda edição em diante, o vilão "Capuz" é designado para acabar com a vida do Justiceiro, que agora tem um aliado, um nerd que faz às vezes do velho Microchip, se tornando o suporte técnico do vigilante. E assim as coias vão indo até a edição especial "Reino Sombrio: A Lista", onde o Castle é fatiado e, decaptado
pelo filho do Wolverine, Daken.

Fala sério, né ? O DAKEN ? Porra, os caras além de matarem o Justiceiro numa traminha DE MERDA em mizeras 10 edições, ainda fazem com que seja esse bostinha o responsável por tudo ? Pelo amor ao manto da caveira, não existe sequer motivo convincente pra isso. Sem falar que nos últimos momentos de vida Castle só enfrenta um bando de vilões antigos que foram ressucitados, ou seja, ele não mata nimguém "de peso", antes de virar presunto; o mínimo que eu esperava é que ele ferisse mortalmente o Capuz, ou aleijasse Norman Ozborn, mas nada disso acontece. Pra vocês terem idéia, a trama toda é tão corrida, que mesmo quando o Castle mata a própria família (ressucitada pelo capuz) a história continua com o ritmo de vídeo-clipe desenfreado. A impressão que temos é que Castle nem pensa em nada, vai tomando decisões em cima da hora, metendo bala nos vilões e saltando por aí...

 
Um arco que já seria ruim em uma situação normal, se torna ridículo quando o 
observamos como sendo os útimos instantes de Castle no mundo dos vivos.

Como já disse, o mais problemático do roterista (Rick Remender) é o ritmo alucinado nos quais as coisas acontecem, e infelizmente a coisa não melhora nada na famigerada edição #11; Frank volta a "vida", por intervenção do vampiro Morbius (vilão do Homem-Aranha, que aqui aparece como cientista louco de filme B), que conta que os monstros do mundo vêm sendo caçados por um misterioso grupo de techno-samurais, e eles precisam de alguém malvado e fodão para ajuda-los a se protegerem, e esse alguém é o Justiceiro... no final da edição ele manda todo mundo se fuder e vai embora (mas CLARO que ele vai voltar e ajudar os caras).

Não, não é brincadeira, temos monstros de todas as cores e formatos, techno-samurais e um nerd num skate voador, tudo na mesma história. É muito elemento pra pouca página, vira uma suruba de idéias subdesenvolvidas. Espero que na próxima edição o timing desacelere, pra que os leitores consigam absorver bem a nova atmosfera das histórias, que a princípio lembra bastante "Raça das Trevas", do Clive Barker, que têm basicamente o mesmo plot: civilização-de-monstros-caçada-por-humanos-precisa-de-um-messias-para-guia-los-na-guerra-vindoura.

Por enquanto, o que se analisa é isso, as histórias são potencialmente boas, mas se o tal Remender não tomar jeito, vão ficar só no potencial... Vou continuar acompanhado por que a arte do Tony Moore e as cores do Dan Brown são muito bonitas.

links para os scans

Justiceiro #07 (indisponível)




PS: caralho, fiquei uma semana sem postar!! esse calor me mantém 24h em um estado de semi-coma...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Jeph Loeb e o Ultimato...

Pra quem não sabe, o Ultimato é o grande arco do Universo Ultimate, onde acontce um monte de merda importante, um monte de gente morre e se inicia o ciclo pra os próximos anos desta franquia. O problema maior é que esse arco, importantíssimo foi escrito por um cara que não convenceria nem escrevendo roteiro pro Ben 10... Jeph Loeb, o poeta das frases feitas!! Listei aí alguns dos motivos por eu odiar o cara, e como diria ele mesmo: "Venha comigo se não quiser morrer!"...

Who Cares ? Parece que esqueceram de avisar ao Loeb que Supremos NÃO É Vingadores, por que o cara insiste em tratar os personagens como se eles fossem parte do Univer tradicional da Marvel... cara, os Supremos trabalham no Triskelion o centro de operações da SHIELD, a "polícia do mundo"; eles não ficam tomando chá na mansão do Tony Stark!! (e o pior, todos usando os uniformes!!)

Maníaco Depressivo, Uma das coisas mais irritantes é o tratamento dado ao Gavião Arqueiro, que recentemente (fim do volume 02) teve sua família toda assassinada, Loeb não faz idéia do que seja sutileza, e transforma o personagem num idiota impertinente que dispara frases emo a cada página. O engraçado é que, se ele é tãããão triste e suicida a ponto de cair de pau em cima de vilões mais fodas do que ele, por que ele simplismente não se mata ?

Personagens-Enfeite; Na caçada por Magneto, os Supremos se mandam pra Terra Selvagem, chegando no lugar são ajudados por Ka-Zar e Shanna, os "tarzãs" da vida, que vivem lá escondidos com sua tribo, misteriosasmente eles sabem do plano dos Supremos e já armam uma insurgência. O foda é que na hora da batalha nem Ka-zar, nem Shanna, nem porra nenhuma de tribo aparecem!!  isso confirma minha teoria de que Loeb NÃO SABE fazer história sem crossover, mesmo que seja um bem inutil.

Quedê o Martelo ?!; Outra prova de que o infeliz não distingue um Universo do outro é o maldito do martelo do Thor, que no volume 01 e 02 dos Supremos, era quase uma obra de arte, e depois que o Loeb assumiu, a arma regrediu pra um tacanho bloco de pedra com um cabo, igual ao usado pel Thor douniverso tradicional.


O Supergênio Mais Burro do Mundo; "eu cometi um erro de julgamento (...) nunca pensei que Magneto tivesse o poder ou a vontade de destriur a raça humana.". Tenha a santa paciência! Cara, o Magneto ao longo de 100 edições de X-Men Ultimate tentou acabar com a raça humana de tudo quanto foi maneira, ele literalmente gritou aos quatro ventos que queria matar a raça humana, e um dos caras mais inteligentes do mundo vem e diz que não sabia disso ? Não fode, Loeb!!

Cyber-Supremos; Numa trama absurda, um robô apaixonado mata a Feiticeira Escarlate e cria réplicas de si mesmo para formar um grupo de cópias perfeitas dos Supremos. O visual dessas cópias é o mesmo dos Supremos nos primeiros dois volumes, a "homenagem" fica com uma PUTA cara de deboche.

Loira Burra; Na batalha decisiva, Valquiria, a putinha do Thor, usa uma espada de ouro (feia pra cacete) pra arrancar o braço do Magneto, logo em seguida ele controla a espada e corta a garganta dela...PORRA!! é o MAGNETO, os caras vão usar coisas de metal contra ele pra sempre ?

Citações Bíblicas; Loeb deve achar que citar a bíblia da alguma profundida extra para seus textos rasos... mas ele está errado, só tornam as coisas ainda mais irritantes.


Tá todo mundo morto !


Tudo bem, tudo muito bonito, mataram uma penca de gente importante e popular nesse arco (dr.Destino, Xavier, Wolverine, fera, Anjo, Noturno, etre muitos outros não tão populares)... MAS, quero ver como os executivos da Marvel vão conviver com a idéia de não terem mais nenhum desses caras nas histórias, com o que eles vão chamar a atenção de novos leitores ? Minha opinião é que nada disso seja muito duradouro, até por que, O Loeb foi contratado par escrever ao menos uma das novas revistas do universo Ultimate, e tenho certeza que no próximo ano (no máximo) ele já deu conta de escrever mais besteiras e ressucitar todo mundo.
Por exemplo, Magneto vaporizou o Wolverine, só sobrou uma mão dele, mas cês acham que isso impediria alguma coisa ?

Pra encerrar gostaria de informar que as últimas páginas do Ultimato, mostram o Ciclope fazendo um discurso sobre os mutantes, frente a uma multidão de anti-mutantes e então, BANG! o safado toma um tiro bem no meio da cabeça e voa miolos pra tudo quanto é lado!! Agora, alguem se surpreendeu com isso ? Cara, é um dos maiores clichês da porra do universo todo!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

1985

Faz um bom tempo eu disse que iria comentar sobre a mini-série Marvel 1985, do Mark Millar. Pois bem, é chegada a hora.


A história nos apresenta um pivete chamado Toby Goodman, um jovem nerd, colecionador de gibis da Marvel (coitado), Toby vive com a mãe e o padrasto e tem um pai fudido na vida que também lê quadrinhos (cara, isso é igual a uns dez mil filmes que eu vi na Sessão da Tarde!). Mas claro, a história não é sobre um cara comum fazendo coisas comuns, quando nerdzinho e seu pai estão dando uma volta pela vizinhança, Toby avista uma cara muito conhecida na janela de uma casa abandonada: o Caveira Vermelha!


Mas como ? A porra do universo Marvel não é apenas parte dos gibis e filmes ? Como o jovem marvete pode ter avistado o Caveira Vermelha ? Dã. Sabemos que esse é  o ponto, e que se trata de viagem entre realidades alternativas.

Millar disse que Old Logan teria ligação com essa mini-série e com umas edições do Quarteto,  aparentemente, não tem nada a ver uma coisa com a outra, afinal, as três histórias se passam em três universos diferentes... MAS é claro que não é nada difícil contornar uma situação desse tipo, afinal Reed Richards deve ter no mínimo umas vinte máquinas para saltar entre as realidades.

1985 certamente funciona melhor com os marvetes, que vão encher os olhos com todos aqueles heróis e vilões da marvel em seus uniformes antigos, fazendo-os lembrar da época onde as coisas eram mais simples e não existia uma saga re-estruturadora de universo a cada mês. A arte de Tommy Lee Edwards corrobora muito para recriar o climão oitentista da bagaça.

Infelizmente, Millar fez mais uma daquelas suas histórias "1+1", onde ele parte de um plot quase criativo e simplismente vai estruturando a história da forma mais previsível possível; como eu já disse antes, o viado parece que tá economizando neurônios! Old Logan funcionou ainda melhor que 1985, porque era visualmente mais bonita e tinha um clima "blockbuster bem-pensado" muito bacana.

Não me entendam mal, é uma boa história até, mas, pro nível do Millar, é muito fraca. Espero que essa "má fase" dele passe logo, por que as histórias dele tão cada vez menos surpreendentes.



PS: Acho que tudo isso é preguiça, depois de ter sido ovacionado por Supremos e Kick-Ass, ele só quer saber mesmo é de vender roteiro pra cinema (e quem sabe fazer o tão sonhado filme do Superman)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Marvel Anuncia Novo Personagem

Caralho! Finalmente a Marvel fez valer seu título de "casa das idéias" e nos brindou com algo realmente bacana! Com os roteiros de Daniel Way e arte de Frank Cho, vem ao mundo... HITMAN MONKEY!! (tipo, Macaco Pistoleiro, ou Macaco Assassino).

Fala sério! vai dizer que não é uma puta idéia ? Tá certo que não é tão original assim, por que tem aquele fotógrafo maldito que eu simplismente esqueci o nome, mas que já tinha feito algo do tipo...

Infelizmente o personagem será um coadjuvante nas histórias do pulha do Deadpool...

(no aguardo de novidades sobre esse cara)


É ou não é legal pra caralho ?

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Mais Informações sobre o Elenco de First Wave

A informação já nem é tão nova, mas como tô acompanhando tudo que sai sobre First Wave, vou postar de qualquer forma... Depois de liberar informações sobre o perfil do Batman desse novo universo, a DC nos agraciou com os perfis de uma pá de outros personagens...




O líder da Justice Inc., Richard Henry, é um cara malvado e sério, e provávelmente faça o papel de "fodão-casca-gross" que o Batman não fará... de certa forma, também acho que ele vai ter algumas semelhaças com o Nick Fury, do Universo Ultimate da Marvel.

O Spirit, assim como na versão origina, é um ex-policial, que resolveu entrar nessa de vigilantesmo só por que parecia divertido, vai ser o alívio cômico da série, e deve continuar sendo um pegador.




A Dinah Lance é uma mina que mora no East End de Gotham, um bairro ruim pra cacete, junto com o pai, que foi afastado do trampo na polícia por causa de um escãndalo. Se eu li direito, é justamente investigando sobre esse tal "escândalo" que ferrou com a carreira do pai dela, que ela assume a identidade de Canário Negro. (a notícia da entrada dessa personagem me deixou muito contente, por que pode ser que o Arqueiro Verde também apareça em First Wave).

Rima, é uma mina das florestas da américa do sul, ela é meio que a conexão entre todos os personagens; ela não fala, mas assobia como os pássaros. Tá na cara que ela veio pra "cumprir um antiga profecia e unir os salvadores do mundo" ou alguma porra desse tipo.




Doc é o fodão, o cara mais bombado e mais inteligente que qualquer um no planeta; ele é tão foda, que não colabora com a polícia, a polícia é que colabora com ele!! Tem uma pá de livros publicados e é mundialmente famoso...

E é mais ou menos isso, quem sacar de inglês vai entender, os que não, vão ficar à mercê disso aí que eu escrevi.

PS: Aguardando a aparição do Arqueiro nalguma edição de First Wave... (quando sair)

domingo, 8 de novembro de 2009

A Experiência REMAKE!

Caralho!! Fazia um tempo que uma notícia não deixava tão animado quanto essa! O filme alemão A Experiência (Das Experriment) dirigido por Oliver Hiershbiegel (dirigiu A Queda! também) ganhará um remake hollywoodiano em breve...

A história começa quando pessoas normais, se voluntariam para fazer parte de "um experiência sociológia", na qual, os participantes são divididos em dois grupos, um de carcereiros e um de encarcerados. Todos sabemos que homens tendem a ter certos problemas com figuras de autoridades... então, não demora muito pra tudo virar uma grande e violenta bomba-relógio.

o filme original é uma das coisas mais bacanas que já assisti em toda minha vida!! Sem exageros, é genial!! Fiquei bem ansioso pra assistir essa nova versão, mesmo achando que vai ser bem inferior (tipo a diferença BOÇAL entre REC e Quarentena, mas isso é coisa pra outro post).

Adrien Brody fará o personagem principal, e Forrest Whitaker será o guarda filho-da-puta.

Primeiros Detalhes de First Wave

Pois bem, a DC veio à público com um tipo de "perfil" do Batman desseUniverso novo.





 
Neste mundo, Bruce Wayne é um novato no jogo. Ele é jovem [vinte e poucos anos] e inexperiente. Ele ainda não é o homem soturno que todos conhecemos, mas pode acreditar que o faremos passar pelo que é preciso para chegar lá. Acho que um dos problemas com o Bruce é que ele é mostrado como alguém que estava totalmente preparado assim que vestiu a capa do Batman, e quero fazer algo diferente. Eu quero que ele seja o playboy milionário; impetuoso, arrogante, e que saboreie totalmente a vida. Ele sente raiva pelo que aconteceu no passado, mas ele percebe muito cedo que o medo é seu maior aliado, e veste uma fantasia que traz à vida esse medo - e ele curte isso. Seus feitos, porém, o transformam no Batman que conhecemos. Ele aprende qual é o custo de se combater o crime, e sofre por causa disso – como acontece com qualquer homem que se torna um soldado e testemunha combates. Vejo isso como uma oportunidade concreta de evoluir o Bruce como personagem, e não vou deixar isso passar em branco.
Tãdãn! Tava realmente estranha essa história do Wayne NÃO ser o Batman!! Pois tá "explicado", não passava de um plano de editor-chefe safado, pra dar mais "peso" pro projeto; mas realmente é uma idéia boa mostar o Batman em início de carreira, como um cara menos sombriom, ao menos no início, cada vez mais me convenço que é uma ótima oportunidade da DC de arrancar mais uns centavos dos bolsos dos nerd americanos (e ocupar o meu hd com scans de hq's que nunca vão chegar aqui).

Possivelmente em breve poderemos ver os perfis do Spirit e do Doc Savage.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Zumbis Digitais - Parte 02 (RE5)

No 4, tinhamos o Leon, de volta aos holofotes (o cara apareceu no primeiro, mas é citado ou faz aparições em quase todos os jogos).

Bom, pra começar, um resumo da história do jogo, com base nos meus parcos conhecimentos em inglês e meu desdém total pela história fraca: Chris e sua nova parceira, Sheva, trabalham pro BSAA (não oque significa) e estão numa missão, na África; dá uma baita merda, os Majini (uma tribo africana, com Oroboros nas veias, e ódio no coração) se enlouquecem e começam a tocar o horror... Sheva e Chris pegam suas armas e partem pro pau.

Se no RE4 os dialogos eram meio bobos e poucos personagens tinham carisma... em RE5, os dialogos estão ABSURDAMENTE CLICHÊS, chegando ao ponto de serem irritantes; e dos personagens, não há se quer um que realmente seja cativante. Parece que a história foi escrita por um roterista de filmes do Van Damme ou coisa assim, todos os clichês estão lá... o covarde feioso, a vilã executiva e o cara-malvado-indiscritívelmente-poderoso, que certamente será vencido no final do jogo.

Se o roteiro vai mal das pernas, a qualidade técnica vai bem, obrigado, o jogo tem gráficos ainda mais realistas que o antecessor, os músculos e as expressões faciais estão muito bem definidos, chegando num nível incrível; falta arrumar aqueles bug's clássicos com as portas, que sempre deixam o inimigo "vazando", quando ele está escondido atras dela.

No engine, a mudança fica por conta de uma pegada mais "realista", em todos os outros jogos da franquia, quando você parava pra fuçar no inventário, o jogo todo parava, e você, com a maior calma do mundo, fazia o que tinha que fazer, e só então voltava pro "mundo real"... MAS, agora, a coisa não é bem assim!! Enquanto você escolhe que item pegar, o jogo continua, os majinis te batem, te ateiam fogo e o caralho!! Isso realmente é bacana, por que te deixa "no clima" o tempo todo.

O sistema de upgrade continua, mas INFELIZMENTE, em nome do "realismo" perdemos um dos personagens mais queridos dos fãs do último jogo... o Mercador; agora, toda compra/venda/upgrade de arma é feita entre as fases... Eu sinceramente espero ver o Mercador voltando em breve!!

As mudanças acabam por aí ? Nããão, não acabam, como eu disse antes, Chris tem uma parceira, Sheva, e ela te acompanha o jogo inteiro, te "ajudando" a sobreviver. Ou ao menos é oque se pensa até jogar mais que dois minutos, a burrice artificial dela, na maioria das vezes, só te põe em roubada, ela gasta munição, usa item de cura quando não deve, vira as costas para inimigos... enfim, ela é igual à Ashley (garota-peso-morto) do 4, mas com uma Ak-47.

No final das contas, esse é um jogo nota 7,0; não mais que isso, mesmo o clima de ação sendo bacana, o desleixo com um bom segmento da história, torna tudo muito "esquecível", e transforma o novo Resident Evil em apenas outro jogo de matar pessoas.


CINCO CONTRA UM
(cinco pontos negativos e um positivo a respeito do jogo)

  1. o Mercador sumiu e isso me entristesse, mesmo...
  2. os roteristas continuam com a mania irritante de transformar os vilões em monstros gigantes!!
  3. a tentativa de criara outro "maluco da serra-elétrica", não ficou tão legal, gostamos mais do original...
  4. os cenários e todo sistema das fases é totalmente chupinado do jogo anterior... que preguiça hein, disigners!!
  5. Albert Wesker, o vilão de tantos RE's, foi transformado em um figurante de Matrix, com roupas e poderes de que caem de uma forma RIDÍCULA pro personagem!!

E, a notícícia boa, é que... OS LICKERS ESTÃO DE VOLTA!! E MAIS FODAS DO QUE NUNCA!!.




E, pra concluir, quero dizer que, se tem algo que é incontestávelmente bem feito em relação a estão tão maltratada franquia, esse algo, é a campanha atual de divulgação dela, que inclui vídeos mostrando o que ocorreu com Sheva e Chris no fim do jogo, e também, tem o blog de um dos personagens do RE5.

Mas, como sou filho da puta, só largo os links dessas porras, no próximo post, por que agora, tô loco de sono... Bom apocalipse zumbi para todos.





se não dá pra por o Mercador... que seja a filha dele então!!