Mas a família dela não me curtia, muito menos o bode velho do pai dela. E ele achava que eu não era bom pra ela.
Mas eu não tenho culpa se ela curte pinto grande, a gente se curtiu e pronto.
E um dia, indo buscá-la na casa dela, encontro o nazista safado que me diz que eu nunca vou ser nada na vida, que estou acabando com a família dele, que isso só pode dar merda, e ainda faz uns comentários anti-semitas
-Mas você não é judeu, cara...
-Mas ele não sabia disso, e cala a boca que é minha vez de falar.
E aí eu fiquei com vontade de matar o gordo chifrudo, e como eu não passo vontade, mandei um pacote especial pra casa dele, e hoje ele dorme com os peixes.
-Ah, mas como assim, pacote especial?
-Ah, esquece, você não pega o poético da coisa, tô de saco cheio. Me diz logo quantos pai-nossos eu devo rezar e vamos acabar logo com isso.
-Mas eu não sou padre.
-Não?
-Não, sou vendedor de peixes.
-Ah então acho que você sabe demais.
-Mas peraí, é brincadeira não é?
-Não, eu pareço que tô brincando?
-Pô, mas você vem aqui contar isso pra mim, eu achei que todo mundo que viesse aqui contasse algo inventado na hora.
-E eu achei que você fosse padre.
-Sabe de uma coisa, eu não sei mais o que tá acontencendo, vou embora, e chega dessa palhaçada, avisa o Louie que eu não volto mais.
-Você conhece o Louie?
-Conheço, poque?
-Ah, esquece, e esquece aquilo de você saber demais, tá tudo na boa, até mais.
-Tchau.
-Tchau, padre.
("conto" escrito em 6 minutos revisado em 1 e meio, enquanto espero uns amigo virem me buscar pra tomar cerveja)
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