Antes de ler a revista eu disse que possívelmente seria uma obra mediana, retiro o que disse, promovo-a para o status de "promissora"; infelizmente é muito cedo pra se ter qualquer certeza; só lá pela terceira ou quarta edição é que as revistas tomam uma "forma" verdadeira.
Me sinto inquieto!! E só me sinto assim por que o plano do Millar funcionou perfeitamente; depois de começar a ler Kick Ass, umas perguntas começam a rondar sua cabeça, "Eu poderia ser um herói ?", "Será que eu essa seria uma forma de inspirar outras pessoas a fazer o mesmo ?". Vamos falar abertamente, todo mundo já pensou nisso ao menos uma vez na vida!! Combater o crime, proteger as pessoas... mas os devaneios acabam quando nos lembramos que uma única bala é o suficiente pra acabar tanto com a carreira de vigilante, quanto com o nosso crânio. Pessoalmente, gostaria de ter menos noção da realidade e um pouco mais de insanidade nas veias, pra tentar... ao menos por uma noite.
Um dos pontos chave que cativa o leitor de Kick Ass, se deve a personalidade do protagonista, Dave Lizewski, um jovem comum, que lê histórias em quadrinhos, assiste Heroes e se masturba pensando na professora de geografia; em suma : um adolescente normal. Por que, convenhamos, o esteriótipo de " jovem normal" utilizado nos quadrinhos ao longo dos anos, é manjado, e no mínimo deturpado; sempre retratando garotos magricelos e cdf's, de bom coração, mas perseguidos e desprezados pelos colegas fúteis.. Não é assim como Dave, que é apenas "mais um" na sua escola.
Falar mais que isso, sobre algo com tão pouco material divulgado, estragaria a leitura; atente pro humor sútil da história (e para o desfeixo um tanto forçado).
Deixe de ser sem graça e clique AQUI pra baixar a revista.
PS: hq traduzida pelo pessoal da comunida do orkut, Tradutores e Diagramadores. Agradecimentos especiais aos responsáveis por esta edição: Luiz Fernando, Moonshadow e Israel.
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