terça-feira, 16 de março de 2010

Contagem Regressiva Para a Crise Final (ou O Motivo Pelo Qual as HQ's Vão Falir)

Faz uns meses que comecei a ler toda cronologia de "Contagem Regressiva Para a Crise Final", que compreende, não só as 52 edições da revista safada de mesmo nome, mas também mais outras absurdas CENTO E VINTE EDIÇÕES. Já começa por aí... São CENTO E SETENTA E DUAS EDIÇÕES, que eu só li por dois motivos: 1) eu sou idiota, 2) eu tenho bastante tempo sobrando.

Como caralhos os editores da DC querem que alguém deixe de comprar um mangá do Naruto, pra comprar um porra de uma revista confusa, que precisa de mais outras CENTO E SETENTA E UMA EDIÇÕES para ser compreendida ? Não dá, né ?

Que fique claro, eu sou um fanboy xiita, se pudesse passava a vida toda lendo quadrinhos, o fato de serem CENTO E SETENTA E DUAS EDIÇÕES, não é o verdadeiro problema, o problema é que são CENTO E SETENTA E DUAS EDIÇÕES de histórias ruins e mal desenhadas que compõem uma megaevento ainda pior e mais mal desenhado, confuso e idiota pra cacete...

Então, depois de ler essa porrada de coisas, resolvi falar rapidinho sobre algumas das mini-séries que compõem esse patético mosaíco de bizarrices, que é chamado "Contagem Regressiva"...

"Contagem Regressiva Para a Crise Final"


Essa revista já começou errada, ela foi uma invencionice do desgraçado do Dan DiDio pra ocupar o lugar de "revista semanal" deixada por "52", que vendeu bem. 52 foi uma das coisas mais bacanas que a DC já publicou, isso por que era um mistura foda de histórias escritas por Mark Waid, Grant Morrison, Greg Rucka e o onipresente Geoff Johns, um grupinho beeem respeitável de escritores. Como DiDio é um sacana fodido e precisava de um nome "de peso" pra essas 52 semanas de porcarias que pretendia lançar, chamou o  competentíssimo Paul Dini, mandou ele rabiscar o rumo da série e o colocou como "head writer", e depois contratou algum escritor vagabundo pra "executar" a trama. Então, no final temos algumas idéias bacanas sendo executadas de formas babacas.

Porra, tentaram dar uma força pro Jimmy Olsen e dar algum peso pro personagem, mas no final virou só mais uma coisa ridícula que aconteceu na vida do guri. Porra Jimmy, comer uma alien-inseto roxa ? Fica na punheta então cara...

 Harley Quinzel, a antiga Arlequina, parceira de crimes do Coringa, juntamente com Holly Robinson, que foi Mulher Gato por um tempo (que belo elenco de perdedoras), ficam às voltas com a misteriosa Athena, que pretende restaurar as a nação das amazonas, recrutando mulheres desabrigadas e necessitadas (as amazonas originas sumira no final do "Ataque das Amazonas"). os mistérios vão ficando mais misteriosos e o trinamento das novas amazonas beira à tortura, mas como seres humanos são idiotas, as únicas pessoas que desconfiam de algo são Quinzel e Robinson... Que no final das contas só aparecem pra encher página e esmurrar capangas.

Kyle Rayner, Donna Troy, Jason Todd e o vigia que eles chamavam de Bob, vão de um lado pro outro do multiverso tentando encontrar Ray Palmer, o Eléktron, (desaparecido desde os eventos da Crise de Identidade, eu acho). Eu tava bem empolgado pra ler essa mini, já que eu adoro viagens em realidades alternativas, mas, como todo o resto, essa parte da história foi bem decepcionante. A edição no universo onde o batman virou vampiro (eles tiraram isso da mini-série Chuva Rubra) é absurdamente mal desenhada, e o colorista só piora tudo, usando aquele monte de tons de vermelho, pra por o leitor "no clima".

O mais perto de algo divertido que a revista consegue chegar, é nas partes com o Trapaceiro e o Flautista, dois clássicos vilões do Flash, que SE FODEM do início ao fim da série. Sério, acho que em cada uma das 51 edições, tem algum momento em que os dois se dão mal.

OK... agora, meu computador tá me deixando completamente puto da cara, por que tá travando de mais, então eu posto sobre os tie-ins da Contagem Regressiva outra hora... 

PS: Quer saber ? Eu não vou falar de tie-in nem porra nenhuma, já me basta ter que ler tudo isso; comentar vai ser como jogar sal na ferida.

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