Sendo o Justiceiro um dos poucos personagens interessantes na Marvel (na minha opinião, claro), fiquei indignado com tamanha cagada, já que lá pelos anos 90 já tinha acontecido algo bem parecido com o Castle; mataram ele, e num acordo com Mephisto, ele se tornou uma espécie de anjo-vingador, uma óbvia chupinação ao Spawn, que na época vendia horrores. O resultado dessa fase foi tão catastrófico que todas as histórias foram limadas da cronologia do personagem (e foi nesse momento que entrou Garth Ennis e transformou a revista fadada ao fracasso, numa pequena mina de ouro).
Enfim, voltemos ao agora: poucos dias atrás, dando uma olhada no Action & Comics, descobri que eles tinham acabado de traduzir a tal edição em que o Frankencastle dava as caras, então, munido de muita curiosidade mórbia baixei os scans... (e tem spoyller aí em baixo).
A coisa toda começa na edição #01 da nova revista do Justiceiro; Castle está numa empreitada pra acabar com Norman Ozborn (Duende Verde), o novo líder da Shield (tipo a CIA, só que com tecnologia de dar inveja no 007) e por conta disso tem de peitar o Superman homosexual da Marvel, o Sentinela. A batalha dura pouco e só serve mesmo pra mostar como a esperteza pode vencer a força e blá-blá-blá; não é uma edição ruim, mas também não tem nada de particularmente boa, o que por si só já foi uma surpresa pra mim, que esperava um amontoado de besteiras no melhor estilo Jeph Loeb.
Da segunda edição em diante, o vilão "Capuz" é designado para acabar com a vida do Justiceiro, que agora tem um aliado, um nerd que faz às vezes do velho Microchip, se tornando o suporte técnico do vigilante. E assim as coias vão indo até a edição especial "Reino Sombrio: A Lista", onde o Castle é fatiado e, decaptado
pelo filho do Wolverine, Daken.
Fala sério, né ? O DAKEN ? Porra, os caras além de matarem o Justiceiro numa traminha DE MERDA em mizeras 10 edições, ainda fazem com que seja esse bostinha o responsável por tudo ? Pelo amor ao manto da caveira, não existe sequer motivo convincente pra isso. Sem falar que nos últimos momentos de vida Castle só enfrenta um bando de vilões antigos que foram ressucitados, ou seja, ele não mata nimguém "de peso", antes de virar presunto; o mínimo que eu esperava é que ele ferisse mortalmente o Capuz, ou aleijasse Norman Ozborn, mas nada disso acontece. Pra vocês terem idéia, a trama toda é tão corrida, que mesmo quando o Castle mata a própria família (ressucitada pelo capuz) a história continua com o ritmo de vídeo-clipe desenfreado. A impressão que temos é que Castle nem pensa em nada, vai tomando decisões em cima da hora, metendo bala nos vilões e saltando por aí...
Um arco que já seria ruim em uma situação normal, se torna ridículo quando o
observamos como sendo os útimos instantes de Castle no mundo dos vivos.
Como já disse, o mais problemático do roterista (Rick Remender) é o ritmo alucinado nos quais as coisas acontecem, e infelizmente a coisa não melhora nada na famigerada edição #11; Frank volta a "vida", por intervenção do vampiro Morbius (vilão do Homem-Aranha, que aqui aparece como cientista louco de filme B), que conta que os monstros do mundo vêm sendo caçados por um misterioso grupo de techno-samurais, e eles precisam de alguém malvado e fodão para ajuda-los a se protegerem, e esse alguém é o Justiceiro... no final da edição ele manda todo mundo se fuder e vai embora (mas CLARO que ele vai voltar e ajudar os caras).
Não, não é brincadeira, temos monstros de todas as cores e formatos, techno-samurais e um nerd num skate voador, tudo na mesma história. É muito elemento pra pouca página, vira uma suruba de idéias subdesenvolvidas. Espero que na próxima edição o timing desacelere, pra que os leitores consigam absorver bem a nova atmosfera das histórias, que a princípio lembra bastante "Raça das Trevas", do Clive Barker, que têm basicamente o mesmo plot: civilização-de-monstros-caçada-por-humanos-precisa-de-um-messias-para-guia-los-na-guerra-vindoura.
Por enquanto, o que se analisa é isso, as histórias são potencialmente boas, mas se o tal Remender não tomar jeito, vão ficar só no potencial... Vou continuar acompanhado por que a arte do Tony Moore e as cores do Dan Brown são muito bonitas.
links para os scans
Justiceiro #07 (indisponível)
PS: caralho, fiquei uma semana sem postar!! esse calor me mantém 24h em um estado de semi-coma...
5 comentários:
Cara, valeu por botar meu banner aí, faz um teu tb pra mim colocar por lá..ah e fiz um bagulho errado hehe aocntece..bota isso que vo amnda por mail pra ti no html do banner
valeu ehhe
e sobre tu ta lendo na cronologia..bem que tu faz meu, pq se tu ler direto a série pode ser que se perca um pouco mesmo.. e sobre batman rip..ficou massa..+ meio confusa..+ vale a lida com certeza.
tranquilo rapaz, vou conferiar a caixa do e-mail então.
Batman RIP, só pode ser confusa mesmo, sendo escrita pelo Morrison, é um milagre que seja ligeiramente inteligível...
hehe cara, vê ali no meu blog que eu arrumei o banner.
Tinha um probleminha nele que mandava pra outro site.
+agora ta tranquilo ali. hehe
A MarveLixo se supera a cada dia.
Não sei o que é pior se a traminha de merda ou o trocadilho infeliz...
E O DAKEN????
Realmente da vontade matar mesmo.
Que nojo.
eu acho que NINGUÉM gosta do lixo do daken. O wolverine devia matar ele ou jogar o dentes de sabre em cima dele. putz, o justiceiro já encarou coisas muito maiores pra levar couro de um bostinha como daken. Enfim, jamais tive tanta raiva ao ler uma HQ.
RTM
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