sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Zumbis Digitais - Parte 01 (RE4)


Nada é mais legal que a luta de facas desses dois...

Definitivamente, todo mundo conhece os jogos da franquia do Residen Evil, e quem é novo ou velho de mais pra ter jogado a "trilogia clássica" pra Play Station com certeza ouvi os comentários sobre os jogos mais modernos, Resident Evil 4 e 5... (tem o Resident Evil Outbreak também, mas esse eu joguei muito pouco).

Então, já que hoje é dia de post e me falta assunto, vamos com isso...

Os produtores e roteristas do RE 4, deviam estar completamente drogados quando tiveram a idéia de tirar os zumbis da jogada e colocar no lugar deles, seguidores de uma seita religiosa que "presenteia" seus seguidores com um parasita bizarro; não que seja totalmente descabido, mas, para a grande maioria dos fãs, "RE sem zumbis, não é RE" (e eu ouvi MUITO essa frase por aí).

A mudança no engine do jogo também é radical, a câmera continua sendo na terceira pessoa, mas não é mais dividida por telas como nos jogos anteriores, isso torno o jogo mais dinâmico, mas também tira muito do clima de tensão...

MAS isso me lembra de outro ponto importante, que a maioria dos afixionados demoraram pra entender: Resident Evil não é mais um jogo de horror/suspense, é meramente um jogo de ação, os puzzle's, que fizeram a fama da franquia, foram resumidos a dois ou três quebra-cabeças bem fáceis, e o resto do tempo, é dedicado aos tiroteios, que é pra isso que o engine do jogo foi feito.


Se limar os zumbis foi idéia ruim para os fãs, o sistema de upgrade das armas, foi "o prêmio de consolação"; o negócio funciona assim, durante as fases você encontra dinheiro, e outros itens valiosos, daí, é só vender eles pro mercador (que aparece do nada) e aumentar o poder de fogo das suas armas, ou aumentar número de slot's do seu inventário. O Mercador também, compra e vende arma e itens como spray's e granadas.

Na história, voltamos na pele de Leon (acho que le é do Resident 2), agora agente secreto do governo, que precisa resgatar a filha do presidente dos Estados Unidos, sequestrada pela seita dos Illuminados, enquanto viajava pela Espanha. Os diálogos das cenas são bem previsíveis, mas ainda assim, personagens como Krauser e Ada conseguem mostrar algum carisma.

Nada muito além disso, Leon reencontra Ada (personagem secundário do RE 2), e lá pelas tantas, depois de encontrar a Primeira Pentelha, Ashley, é que o jogo se torna difícil, já que além de cuidar de si mesmo, o jogador precisa cuidar da guria também.

No mais, com um pouco de paciência, qualquer um é capaz de chegar ao final desse jogo (ao menos no Normal), que trás uns extras bem bacanas, como o mini-game Mercenaries.


Esses são os tipos gente-boa que aparecem pelo caminho do Leon...



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